domingo, 30 de novembro de 2014
HISTÓRIA DE BACABAL
A
SABATINA
Gigante, músico baixista,
barbeiro, tinha alguns parentes que freqüentavam uma igreja evangélica. Em um
certo fim de semana, o partor convidou os irmãos para, voluntariamente, pintarem
a igreja e a convite de alguns familiares, Gigante também participou do
trabalho. Depois de tudo pronto, descobriram que havia sumido uma corda.
Procuraram, procuraram e não encontraram. O pastor chamou todos os que
participaram da limpeza para uma sabatina na intenção de descobrir quem tinha
roubado a corda. Vinte e quatro horas depois, ninguém se manifestou e o pastor
resolveu dispensar todo mundo. Cansado, Gigante dormiu na cadeira e o pastor
sacudindo-o, falou:
-
Acorda Gigante, acorda..
E Gigante delirando se
entregou:
-
A corda eu troquei no bar do Ribinha por duas garrafas de cachaça.
COLUNA DO DODÓ ALVES - VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
Por Claudson A. Oliveira
(Dodó Alves).
A
violência como excesso de poder colabora para entender tanto a violência
oficial, realizada pelos aparelhos do Estado, pelas polícias, bem como a
violência entre indivíduos na sociedade, como o poder dos traficantes ou das
milícias frente à população civil. Esse tipo de violência, assim, se constitui
entre a relação assimétrica de poder.
Neste
sentido se coloca em lados opostos indivíduos que se interagem pelo recurso da
agressão moral e da força física. Nesse cenário, a relação social reforça
preconceitos e discriminações, em vez de gerar alternativas para superar o
problema da própria violência.
São sintomas da violência no
processo Democrático: o principal dilema que vive a sociedade brasileira é o Brasil dento da democracia caracterizada
pelo crescimento intenso da
violência, particularmente dos crimes de sangue, a partir de meados dos anos 80 e 90, até os
dias de hoje.
O
processo Democrático enfrenta fatores da violência com base no próprio
ordenamento jurídico, como exemplo: o Direito Penal, que na interpretação de um
bom advogado criminal, visualiza a regra geral do direito penal a
liberdade. Neste mesmo entendimento a sociedade assistiu do mesmo jeito e não
consegue entender, o indivíduo tira a vida do outro e responde o crime em liberdade.
Desta
maneira, deixamos o direito penal à parte e vamos aos fatores da violência no
processo Democrático - fatores socioeconômicos que relacionam a pobreza, as desigualdades e as heranças
dos períodos de recessão econômica, que viveu o Brasil e diversos planos
econômicos contra a inflação e imposições do FMI.
Outros fatores institucionais
relacionados à insuficiência do Estado em atender às demandas sociais,
juntamente com crise no modelo familiar e a perda do poder de influência do
setor principalmente no socioeconômico e religioso.
Não muito distante aparece os fatores culturais como os relacionados
à integração e, ou falta dela como a racial e a desordem moral exemplificando o
declínio dos valores morais na sociedade.
Nos grandes centros urbanos a demografia
urbana, exemplo do grande Rio de Janeiro a Cidade Maravilhosa, incapaz de
suportar em termos de infraestrutura, o crescimento da taxa de natalidade, a
migração e ocupação desordenada do solo urbano e o surgimento, como
consequência, de aglomerados urbanos desprovidos de condições minimamente
adequadas às demandas das pessoas.
O poder da grande Mídia e sua influência na produção do medo do crime e da
Sensação de Insegurança, já exposto neste Blog e na sociedade, função da ênfase
em crimes violentos.
Por fim os fatores da
globalização mundial e a transnacionalização das relações ente países e
regiões, incluindo o crime organizado, com a entrada de grande quantidade de
drogas e armas de guerras jamais vistas e fabricada no Brasil advindo de países
vizinhos.
Na legislação a Constituição
brasileira no Título V, da Segurança Pública no art. 144, aduz que o dever do
Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Neste diapasão muito difícil de
compreender a responsabilidade dos Gestores da Violência e Segurança Pública no
Brasil. Pergunto se você sabia que só a partir da constituição federal de 88, a
segurança pública ganhou o sentido público, de ser algo que depende dos
cidadãos, não é uma exclusiva da política de Estado?
Neste padrão praticamente decorre
do processo de Democratização, antes desse período se tinha a Política de
Segurança Nacional, que visava à defesa dos interesses do Estado do regime
autoritário de 1964-1985, não à garantia de segurança da sociedade.
A questão proposta para que se dê
solução a Segurança Pública, não pode ficar exclusiva aos institutos do Direito
Penal e das pregações da justiça,
particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia.
Por
fim, evidentemente,
as soluções devem passar pelo fortalecimento da capacidade do Estado em gerir a
violência, pela retomada da capacidade gerencial no âmbito das Políticas
Públicas de Segurança, nos investimentos da Educação, na criação de empregos,
na Assistência Social da Família necessitada. Como também um vasto planejamento
que devem passar pelo alongamento dos pontos de contato das instituições
públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à
área.
E mais, estamos na hora de
conhecermos no Maranhão, o verdadeiro sentido da Democracia, e o
"Poder" que enseja nas suas instituições, já que passado 50 anos
(cinquenta), só conhecermos os modelos ideológicos de dominação política da
seguinte forma: Feudalismo (Poder paralelo) x Ditadura Militar Feudalismo x Ditadura Militar na
transição a Democracia Feudalismo x Democracia em estado de privatização FHC Feudalismo x Socialismo
Populista do PT (usa a Democracia como desface) e por último vamos assistir o
Comunismo x Socialismo Populista do PT.
Em breve conclusão, vou prometer
sempre ao finalizar a coluna Violência Segurança Pública no Brasil, relatar
comentários de Ciências Políticas, afinal estamos todos inserido no mesmo
processo. Que Deus nos abençoe.
Abraços!
Abraços!
Referências Bibliográficas:
ROCHA, Alexandre, Violência e Segurança Pública no
Brasil.
ADORNO, Sérgio, Entrevista com Sérgio Adorno.
WIEVIORKA, Michel, O Novo Paradigma da Violência.
SOUZA, Luiz Antônio Francisco, Políticas Públicas e
a área da segurança no Brasil. Debate em torno de um novo paradigma.
QUANDO TUDO É IMPORTANTE
COITADINHOS… SÓ ELES NÃO SABEM OS MOTIVOS DA
REJEIÇÃO…
Assustado com os altos
índices de rejeição a candidatos do partido nas eleições deste ano,
especialmente em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, o PT encomendou
uma ampla pesquisa nacional para identificar as causas e possíveis soluções
para o antipetismo.
Ainda nesta semana, a
Marissol, empresa responsável por parte das pesquisas que nortearam a campanha
da presidente Dilma Rousseff à reeleição, vai apresentar uma proposta inicial
de questionário. A ideia é consultar eleitores em todos os Estados do país e
fazer uma bateria de pesquisas qualitativas.
O PT quer saber se o
fenômeno está concentrado em São Paulo ou espalhado pelo País. Existe o temor
de que a amplitude das denúncias de corrupção na Petrobras, investigadas na
Operação Lava Jato, fortaleça a rejeição ao partido em outros Estados.
* * *
Tem um trecho desta
notícia que diz o seguinte:
Petistas
identificaram os escândalos de corrupção, principalmente o mensalão, como
estopim da onda antipetista, mas acreditam que existam outros motivos de ordem
ideológica e econômica que precisam ser explicados.
No meu caso, como eu não
tenho ideologia porra nenhuma, o motivo de ser anti-PT – além do fato de ser
automaticamente contra qualquer partido que esteja no puder -, é motivo de
ordem econômica. Ou, melhor dizendo, é motivo de ordem dinheiral, financeiral.
É a absoluta ausência de suborno, de agradinho, de propina, no bolso deste
Editor facilmente comprável.
Como o PT não me trata do
mesmo modo que trata os blogueiros progressistas, então eu sou anti-PT.
Se o partido botasse no
meu blogue os mesmos anúncios que coloca, por exemplo, no blogue do
gunvernista-luleiro-dilmeiro Paulo Henrique Amorim, eu passaria a defender o PT
das 6 da manhã às 8 da noite.
Vejam o anúncio do banco
do PT, a Caixa Econômica, bem no cabeçalho do blogue Conversa Fiada, no qual
PHA caga tolôtes poluentes o dia todo.
Pela data, dá pra ver que
é de hoje, terça-feira:
Pela metade do que PHA
recebeu por este anúncio aí de cima, eu passaria a escrever 13 textos todos os
dias, provando que Lula e Dilma não sabiam, não tinham a menor idéia, da
existência do Petrolão. E passaria a dizer que a miséria e a pobreza foram erradicadas
do solo deztepaiz desde o dia 1º de janeiro de 2003. Dia da instauração do
Socialismo Muderno em Banânia. Dia da posse de Lula.
E, pra encerrar essa
conversa comprida, vou contar uma que aconteceu em terra minha:
Um pulítico de Palmares
se encontrou com Otacílio, o filósofo municipal, e passou a desfiar um rosário
de queixas e lamúrias, dizendo pro querido filósofo não saber porque havia
perdido a eleição pra prefeito da cidade.
E Otacílio respondeu na
bucha: “Você perdeu porque o outro candidato teve mais votos“.
Eu vou sugerir ao PT que
não gaste dinheiro contratando empresa de pesquisa pra descobrir a razão da
onda anti-PT que varre o país: basta perguntar pra Otacílio que ele tem a
resposta certa na hora.
A menos, evidentemente, e
como tudo leva a crer, que a pesquisa esteja sendo paga com verba desviada da
Petrobras.
Aí é melhor mesmo (e mais lucrativo) fazer a
pesquisa.