quinta-feira, 4 de outubro de 2018

FESTA PRA NOSSA SENHORA APARECIDA

Os Pais de Santo Gilmar Pereira e Netinho do Mearim
Para comemorar os seus 36 anos de existência e de bons serviços prestados, a Tenda de Umbanda Nossa Senhora Aparecida fará nos dias 12 e 13 de outubro uma grande festa.

Comandado pelos Pais de Santo Netinho do Mearim e Gilmar Pereira, o evento terá inicio as 08h do dia 12 com apresentação do Tambor de Crioula de Nossa Senhora Aparecida que movimentará o público presente.
Banner de atividades

Com pausa para o jantar, o terreiro volta a se movimentar as 11 da noite com o Tambor de Mina que vai até as 17 h do dia 13. No dia 13 também haverá um lauto café da manhã e um delicioso almoço e também jantar para os presentes..

Os organizadores Gilmar Pereira e Mestre Netinho do Mearim, receberão as visitas já confirmadas de Lulu do Cacuriá da Vila Cafeteira de São Luis, da mãe de santo Mariinha do Bom Jardim, do pai de santo Geovane de Santa Inês, da mãe de santo Francisca de Alto Alegre, da mãe de santo Dalva de  São Mateus, da mãe de santo Cicera de São Luis Gonzaga , das mães de santo de Bacabal, Roxa, Neta, Raimundinha, Chagas, Maria Sabina e Lúcia do Marinheiro, dos pais de santo Francisco Jose, , Raimundinho do Mata Fome, Luis Costa de São Sebastião dos Pretos, Lucimar do Catucá e Jack do Piratininga.

Também marcarão presença na festa para  Nossa Senhora Aparecida, o Grupo de Capoeira Zambi, sob a direção do Mestre Pinta e do  Grupo LGBT Flor de Bacaba, coordenado por Janice e  Márcia Jane que também é presidenta do Conselho Municipal da Cultura. O evento tem o apoio da Secretaria Municipal da Cultura na pessoa da senhora Marcela,

RECONHECIMENTO
Mestre Netinho do Mearim
Mestre Netinho do Mearim foi premiado no Edital de Seleção Pública Numero 1 de 16 de maio de 2017, Culturas Populares Edição Leandro Gomes de Barros, categoria Mestre in Memorian por meio da Secretaria Municipal de Cultura de Bacabal.

A Tenda de Umbanda Nossa senhora Aparecida fica na Rua São Raimundo nº 2,  Bairro São Lucas

EDVAN BRANDÃO, ROBERTO COSTA E JOÃO MARCELO - UM COMÍCIO NOTA 20


A noite de ontem, quarta feira, 03 de outubro, foi de muito civismo e uma multidão se fez presente no comício da coligação “Bacabal em primeiro Lugar” em frente a Associação Atlética Vanguard.

Animadas pelo locutor das multidões, o popular Marinho Silva, cerca de cinco mil pessoas lotaram as dependências da rua grande, calçadas e marquises para ver e ouvir os candidatos que concorrerão às eleições no dia 07 de outubro.

Palanque repleto de autoridades, candidatos diretos como Gragiete, vice prefeita, Roberto Costa, deputado estadual e Edvan Brandão, prefeito, contagiaram o público com suas falas.


Emocionante, o discurso do senador João Alberto foi repleto de detalhes, e entre eles, a necessidade de se eleger o João Marcelo a deputado Federal. Todos pediram votos para a governadora Roseana Sarney e para os senadores Sarney Filho e Edson Lobão.

Também estiveram no palanque da coligação “Bacabal em Primeiro Lugar”, o ex-vice governador e ex-deputado estadual Jura Filho, o deputado federal José Alberto Filho, os vereadores Venâncio do Peixe, Manoel da Concórdia, Joãozinho do Algodão Doce, Reginaldo do Posto, Serafim Reis, Dr. Lula, Veloso Sobrinho o presidente da Câmara Melquiades Neto, a vereadora licenciada e atual secretária de finança Natália Duda, a secretária de cultura Marcela, dentre outras autoridades e lideranças

Pesquisa

Visivel a olhos nus, a supremacia do candidato do grupo do João Alberto a prefeito de Bacabal, Edvan Brandão, tem realmente a preferencia do eleitorado, pois as suas carreatas, passeatas, arrastões, palestras, comícios e reuniões, são sempre muito disputadas e cada vez mais, o público aumenta.

A ESCUTEC, fez recentemente uma pesquisa e divulgou o resultado na tarde de ontem onde o óbvio só foi confirmado e esse resultado, foi manchete de capa do jornal O Estado do Maranhão.

Para hoje, o trabalho continua com arrastão na parte da manhã e também na parte da tarde.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

ENTENDA O VAIVÉM DO SUPREMO SOBRE A ENTREVISTA DE LULA À FOLHA

Dias Toffoli determinou na noite desta segunda-feira (1º) o cumprimento de decisão do ministro Luiz Fux proibindo que o ex-presidente concedesse entrevista: Entenda o vaivém do Supremo sobre a entrevista de Lula à Folha
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, determinou na noite desta segunda-feira (1º) o cumprimento de decisão do ministro Luiz Fux proibindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevista à Folha de S.Paulo.

Como começou o imbróglio no STF?
A Folha de S.Paulo apresentou uma reclamação ao Supremo na quinta (27) contra uma decisão da 12ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela execução da pena de Lula, que proibira o ex-presidente de conceder entrevista. O jornal sustentou na reclamação que tal decisão limitava o exercício do jornalismo e a liberdade de expressão

Qual foi a primeira decisão?
Na manhã de sexta (28), o ministro Ricardo Lewandowski, relator da reclamação, autorizou Lula a dar a entrevista, com fundamento em um julgamento anterior do plenário do Supremo (na ADPF 130) que, segundo o magistrado, garantiu "a 'plena' liberdade de imprensa como categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura prévia".
"O STF, em inúmeros precedentes, mesmo antes do julgamento da ADPF 130, já garantiu o direito de pessoas custodiadas pelo Estado, nacionais e estrangeiros, de concederem entrevistas a veículos de imprensa, sendo considerado tal ato como uma das formas do exercício da autodefesa", afirmou.

O que afirmou a Procuradoria-Geral da República?
O órgão divulgou nota na tarde de sexta informando que não recorreria da decisão de Lewandowski. "Em respeito à liberdade de imprensa, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não recorrerá de decisão judicial que autorizou a entrevista do ex-presidente Lula a um veículo de comunicação", disse o texto.

Quem contestou a decisão?
No início da noite da sexta, o partido Novo, adversário do PT nas eleições, pediu uma suspensão de liminar ao presidente do Supremo, Dias Toffoli, para cassar a decisão de Lewandowski. A sigla argumentou que o PT tem apresentado Lula como candidato, o que desinforma os eleitores às vésperas do pleito.

Por que Luiz Fux decidiu no lugar de Dias Toffoli?
Segundo a assessoria do STF, Toffoli estava ausente, em viagem a São Paulo, e o artigo 14 do regimento interno do tribunal prevê que nesses casos cabe ao vice-presidente deliberar sobre questões urgentes. É comum, porém, que ministros despachem a distância, porque os processos são eletrônicos. A corte não explicou o motivo da ausência. Fux também teria despachado a distância, do Rio de Janeiro.

Qual foi a decisão de Fux?
Por volta das 22h30 de sexta, o vice-presidente, no exercício da presidência, proibiu Lula de dar entrevista e determinou que, se ela já tivesse sido feita, estava censurada. Fux escreveu que a regulação da livre expressão de ideias, sobretudo no período eleitoral, protege o bom funcionamento da democracia.
"No caso em apreço, há elevado risco de que a divulgação de entrevista com o requerido Luiz Inácio Lula da Silva, que teve seu registro de candidatura indeferido [pela Justiça Eleitoral], cause desinformação na véspera do sufrágio, considerando a proximidade do primeiro turno das eleições presidenciais", considerou.

Qual foi a repercussão da decisão de Fux entre especialistas?
Especialistas em direito constitucional apontaram falhas na decisão de Fux, principalmente: 1) o partido Novo não tinha legitimidade para acionar o STF, por não ser entidade jurídica de direito público, como exige a lei; 2) não cabia um pedido de suspensão de liminar (tipo de processo usado pelo partido Novo), porque a decisão de Lewandowski não era liminar, mas de mérito (definitiva).
Já a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) afirmou considerar alarmante a decisão que impôs censura prévia, no caso de a entrevista já ter sido realizada. "A Abraji considera que não é possível compatibilizar 'livre expressão de ideias' com regulação e censura. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal definir o que seriam 'informações falsas ou imprecisas', antes mesmo de sua publicação, nem regular sua circulação, durante uma campanha eleitoral ou em qualquer outro momento."
O que fez a Folha de S.Paulo?
Na tarde do domingo (30), peticionou ao ministro Lewandowski pedindo para que ele determinasse o cumprimento de sua decisão, então suspensa pelo colega. "Além da ilegitimidade, o partido político manejou medida processual incabível, que induziu o Supremo Tribunal Federal a erro, pois não há -e jamais houve- liminar a ser suspensa no presente feito", sustentou o jornal.

Por que Lewandowski deu novo despacho?
Na tarde desta segunda-feira (1º), o ministro reafirmou sua primeira decisão e determinou seu cumprimento. Segundo Lewandowski, por causa dos vícios apresentados, a decisão de Fux "não possui forma ou figura jurídica admissível no direito vigente, cumprindo-se salientar que o seu conteúdo é absolutamente inapto a produzir qualquer efeito no ordenamento legal".
Lewandowki descreveu a tramitação do pedido de suspensão de liminar feito pelo Novo -que chegou ao STF no início da noite, quando Toffoli estava em São Paulo, e foi decidido por Fux três horas depois- e apontou que outro processo desse tipo, referente à falta de transporte público numa cidade paulista, "curiosamente" não teve decisão do vice-presidente.
"Constata-se [...] que a estratégia processual, a qual redundou na decisão aqui atacada, inteiramente tisnada por vícios insanáveis, foi arquitetada com o propósito de obstar, com motivações cujo caráter subalterno salta aos olhos, a liberdade de imprensa constitucionalmente assegurada a um dos mais prestigiosos órgãos da imprensa nacional", escreveu.

Qual a principal implicação jurídica da disputa?
Como não há hierarquia entre os membros do Supremo, o entendimento vigente é que determinado ministro não pode, individualmente, cassar decisão de um colega - ponto destacado por Lewandowski em seu novo despacho.  
"Caso mantida a teratológica decisão [de Fux], estaria legitimada a atuação do presidente da corte ou de outro ministro que lhe fizesse as vezes como revisor das medidas liminares ou mesmo de mérito proferidas pelos demais ministros, o que se afiguraria não só inusitado como francamente inadequado, justamente porque todos os integrantes da Casa compõem o mesmo órgão jurisdicional, não se podendo cogitar de qualquer hierarquia jurisdicional entre eles", escreveu.

Qual foi o posicionamento de Toffoli?
Em resposta a uma consulta feita pelo Ministério da Justiça Pública, responsável pela Polícia Federal, o presidente do Supremo decidiu, por volta das 21h30 desta segunda, manter a decisão de Fux pela proibição da entrevista, contrariando novamente Lewandowski.

O caso será analisado pelo plenário do STF?


Em seu despacho, Toffoli afirmou que a decisão é válida até o julgamento do caso no plenário da corte, o que não tem data para acontecer.

ROBERTO ROCHA FOI O MAIS CONVINCENTE NO DEBATE


Na noite de ontem, terça-feira (02), a TV Mirante realizou o único debate entre os candidatos ao Governo do Maranhão nas eleições 2018.
O debate mediado pelo jornalista Fábio William, da TV Globo, contou com a presença de cinco dos seis postulantes ao cargo de governador. Participaram os candidatos cujo partido e/ou coligação possuam representatividade no Congresso Nacional.
Desta forma, estiveram no debate: Flávio Dino (PCdoB), Maura Jorge (PSL), Odívio Neto (PSOL), Roberto Rocha (PSDB) e Roseana Sarney (MDB). Apenas Ramon Zapata do PSTU não participou do debate.
No primeiro bloco, com temas livres, o destaque ficou para o embate entre os candidatos Roseana Sarney (MDB) e Flávio Dino (PCdoB). Roseana pediu para Flávio Dino citar três obras que o comunista tivesse planejado, orçado e concluído. O comunista tergiversou e não conseguiu responder de maneira direta.
Ainda no primeiro bloco, Roberto Rocha também fez duras críticas à gestão comunista e assegurou que o governador se limitou a tapar buracos em ruas. Roberto também lembrou o sucateamento e o escândalo da Saúde no Governo Flávio Dino, onde em uma operação da Polícia Federal culminou com a prisão da secretária adjunta Rosângela Curado. O candidato do PSDB também citou que Flávio Dino foi apoiado por José Sarney quando disputou a Prefeitura de São Luís em 2008, mas ele esconde tal informação.
Depois de acuado, Flávio Dino partiu para o ataque, mas se confundiu todo, já que afirmou que Roseana se juntou com Dilma Rousseff e Eduardo Cunha para colocar Michel Temer no poder.
No segundo bloco, o clima seguiu quente e Roberto Rocha desmentiu Flávio Dino que afirmou ter despoluído a Lagoa da Jansem, que segue com uma fedentina terrível. Rocha reafirmou que Flávio Dino fez apenas obras de varejo. O Tucano também cutucou o comunista e perguntou: “Se ele parou de tomar e leiloar motos e carros dos maranhenses por conta da eleição ou por conta de remorso?”. Flávio Dino não respondeu.
Roseana lembrou que o Governo Flávio Dino levou mais de 300 mil famílias para a linha de pobreza. O comunista foi dizer que a culpa era de Michel Temer pelo aumento da pobreza e quis culpar Roseana indiretamente.
A ex-governadora respondeu à altura, afirmando para Dino que ela não é deputada federal e não votou pelo impeachment de Dilma. Roseana deixou o comunista mudo quando afirmou que a maioria dos deputados que votaram pelo impeachment da petista, inclusive a candidata dele ao Senado (Eliziane Gama), estão na sua coligação. Flávio Dino, mais uma vez, assim como no questionamento de Roberto Rocha, adotou um silêncio sepulcral.
No terceiro bloco, Roseana pediu para Flávio Dino não mentir muito e afirmou que o comunista teria licitado mais de R$ 46 milhões para alimentação. Flávio Dino disse que teria sido apenas uma ata, mas que necessariamente o valor não seria utilizado ou poderia ser utilizado em cinco anos. O curioso é que esse tal ato foi feito no último ano de governo, ou seja, com aproximadamente seis meses para o término do primeiro mandato.
Roberto Rocha chamou Dino de megalomaníaco e desafiou o comunista a tomar um banho na Lagoa da Jansem, que ele jurou ter despoluído. O tucano disse que o modelo adotado no Governo do Maranhão é igual ao da Venezuela.
O quarto bloco foi o mais tranquilo e com poucos embates. Entretanto, Flávio Dino também foi encurralado por Odívio Neto, quando o candidato do PSOL afirmou que por mais difícil que seja, Flávio Dino deveria ter mantido sua ideologia própria, mantido sua coerência e não ter feito coligações com partidos que não possuem compromissos com o povo e que votaram contra o trabalhador.
Resumo de cada um dos candidatos:
Roberto Rocha foi disparado o melhor no debate. Mostrou-se preparado e foi duro ao questionar Flávio Dino, deixando o comunista em silêncio por diversas vezes. Flávio Dino sentiu e diminuiu o tom contra o tucano, evitando novos embates.
Flávio Dino distorceu muitos dos questionamentos que lhe foram feitos e silenciou quando foi encurralado tanto por Roseana como principalmente por Roberto Rocha. O deboche utilizado pelo comunista também passou do tom, principalmente para o cargo que ocupa, atual governador.
Roseana Sarney iniciou o debate extremamente nervosa, mas nos blocos seguintes foi se soltando e fez questão de sempre procurar o embate com Flávio Dino. Roseana chegou a deixar o comunista sem palavras durante um desses embates.
Maura Jorge se preocupou muito em dizer que era a candidata de Jair Bolsonaro no Maranhão e também demonstrou nervosismo. Além disso, não participou dos grandes embates durante o embate.
Odívio Neto demonstrou ter conhecimento da gestão pública e fez questionamentos interessantes, mas visivelmente era evitado pelos demais candidatos.
Desta forma, se teve alguém que conseguiu crescer no debate, esse alguém foi o candidato do PSDB, Roberto Rocha. Da mesma forma, se alguém perdeu no debate, esse alguém foi Flávio Dino, que foi bombardeado pelos demais candidatos e muita das vezes silenciou.


terça-feira, 2 de outubro de 2018

PONTO DE VISTA - A IMPORTANCIA DO VOTO IDEOLÓGICO - POR JOAQUIM HAICKEL


Por Joaquim Haickel

Gostaria de inicialmente deixar claro que não simpatizo com a forma do candidato Jair Bolsonaro se expressar, nem com algumas de suas posições perante a vida e a sociedade. Ele é desprovido do verniz necessário para uma boa convivência, no entanto, vejo em alguns outros posicionamentos seus, lato sensu, coerência e objetividade. Jamais cogitaria votar nele se houvesse boas alternativas, que, garantidamente, impedissem a vitória de um candidato de esquerda à Presidência da República. Anteriormente, eu havia declarado que votaria no candidato que fosse o menos pior, uma vez que não via entre os postulantes quem se classificasse na categoria de bom. Na época, disse que o candidato de minha escolha seria o Geraldo Alckmin, que infelizmente não se viabilizou eleitoralmente.

O voto ideológico é aquele que o eleitor dá, baseado nas propostas defendidas pelo candidato que mais se identifica com o seu jeito de pensar. Há, no entanto, outro tipo de voto ideológico, um que se contrapõe diametralmente a este citado anteriormente. É aquele que eu chamo de voto anti-ideológico, praticado por um eleitor que deseja que não se eleja um candidato de uma determinada ideologia da qual ele discorda e não quer vê-la predominando na política de seu país, sendo aplicada pelo gestor de seu Estado, de forma que regule as relações da sociedade. É este o tipo de voto que eu exercerei e é ele que eu defendo para este momento em que o Brasil se encontra, tão fragilizado, há tanto tempo torto e capenga para o lado esquerdo.

Tenho recebido, através de conversas presenciais, ligações telefônicas, mensagens de WhatsApp, comentários nas diversas redes sociais, apelos e manifestações para que eu não vote em Bolsonaro. Pessoas amigas chegam a me dizer que alguém inteligente como eu, um homem de bem e do bem, não pode votar num sujeito como esse. Eu tenho dito a todas essas pessoas que eu não votarei nele! #EleNão! Votarei contra o candidato do partido que defende a ideologia que instalou em nosso país o aparelhamento do Estado, transformando-o em mera ferramenta partidária, patrocinadora de ações que até parecem ter um conteúdo saudável e justo, revestidas de uma capa de correção e honestidade, mas que no seu âmago é só desfaçatez, só desvio de conduta, mentira, corrupção, posicionamentos não republicanos e completamente antidemocráticos.

Recebi um vídeo que mostra uma moça tentando impedir a passagem de um rapaz em um corredor de uma universidade só porque ele vestia uma camisa que o identificava como eleitor do Bolsonaro. Aquela cena, para mim, exemplifica incontestavelmente o que está ocorrendo em nosso país, uso-a como exemplo para não usar aquela outra, da moça que teve seu carro destruído por ter nele uma propaganda do Bolsonaro.

Estamos vivendo tempos tenebrosos, onde a noção de direito de alguns extrapola a sua própria razão de ser, pois não respeita nem o direito de outros, nem obedece à regra básica que prevê que para ter direito, o indivíduo se obriga a se responsabilizar por ele e assumir as obrigações que lhe dão causa e garante a eficácia de seu efeito. Somos hoje uma sociedade cheia de direitos, mas sem a contrapartida referente aos deveres que deles proveem.

Não votarei em Bolsonaro! Votarei num candidato que tenha condição de impedir que a esquerda continue destruindo nosso país e suas instituições.

Façamos o seguinte!… Não votarei em Bolsonaro se conseguirem me provar que os governos do PT não perpetraram o Mensalão; não destruíram a Petrobras, com o Petrolão; não fizeram com que o BNDES, nosso banco de desenvolvimento, injetasse dinheiro que deveria financiar o progresso do Brasil, em alguns países só por causa da ideologia esquerdista vigente neles; que não aparelharam o Estado e disseminaram as ideias gramschistas, que preveem que para dominar a sociedade, é necessário que destruam suas mais importantes instituições, como a família, a igreja, a escola, a academia, desvirtuando-as…

Li um texto que diz como são incoerentes as pessoas que se indignam com as boçalidades que diz o Bolsonaro e não demonstram nenhuma indignação com as atrocidades, com os desvios, com o roubo e a corrupção, cometidos pelo PT e pela esquerda, durante os últimos 24 anos. Resumindo: É mais fácil combater e nos livrarmos de um presidente boçal, do que de um que tenha por trás de si uma gangue de corruptos e aparelhadores safados!

Em que pese o fato de tudo que temos vivido, por tudo aquilo pelo qual nosso país tem passado, tenho uma certeza: vivemos em uma sólida e verdadeira democracia, caso contrário o panorama já teria mudado. O mundo não vive os anos da Guerra Fria, não sofremos uma insuportável pressão geopolítica, somos senhores de nosso destino e no que diz respeito a mim, não quero um destino que passe pela esquerda, quero um destino liberal.

Como disse recentemente o ministro Barroso, quem ganhar essa eleição, vai levá-la; quem a levar, se obrigará a respeitar as regras e os direitos de todos, resguardados pela Constituição. Eu defendo total e ferrenhamente essa ideia e desde já me oponho a quem quer que pense ou aja em sentido contrário.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

GRAMIXÓ - SEM KI-SUCO E SEM PÃO

Sim, as gerações. Elas se multiplicam, somam, se dividem, se locupletam, mas, infelizmente, elas também se extinguem, aí, felizmente, para a perpetuação da história.

Sem nenhum acervo cultural, histórico, sem nenhum pesquisador de oficio, sem nenhum historiador, Bacabal, nesse imenso tabuleiro de um disputado jogo entre a vida e a morte, vê inerte, a morte levar grande vantagem, e peças importantes desse embate, estão sucumbindo e arrastando com elas, histórias que também decomporão na acidez e na frialdade da terra. Morreu Apolônio Cutrim, o popular Gramixó, um dos últimos contadores da nossa rica/empobrecida história.

Eu, particularmente, antropólogo por conveniência, historiador por consanguinidade, escritor por necessidade, poeta por curiosidade, cantor e compositor por birra, jornalista por sobrevivência, tenho tentado ao máximo, com poucos ou nenhum recursos, ao longo de todos os meus anos de existência, colecionar fragmentos para, pelo menos, formar uma história dessa terra de tantos filhos ilustres e importantes.

Uma dessas coleções, que transformei em crônicas e participei do concurso literário "Prêmio Gonçalves Dias" com o nome de "Bacabal- Cenas de um Capítulo Passado" e fui vencedor, conta histórias e estórias hilárias do povo de Bacabal, o que no coração da matutice  é conhecido como causos, um grande trabalho, de grande relevância e mérito cultural e de reconhecimento zero por parte das autoridades constituídas.

Agora, como estou Secretário Municipal Adjunto da Cultura de Bacabal, pelo menos, com essa condição, ou melhor, status, tenho feito um trabalho de grande pesquisa e já escrevi mais de quinhentas histórias que se somarão com as do livro "Bacabal - Cenas de um Capítulo Passado" e formará o livro para o centenário de Bacabal "Confesso que ví, ouví e até vivi". Nas duas peças muitas histórias contadas por Gramixó.

Passei uma semana em São Luís para aumentar o meu leque de conhecimento e colher material para o livro de poesias que pretendo, como secretário adjunto de cultura, fazer com 100 poetas e já colhi material de bacabalenses como Otávio Filho, Lereno Nunes, Serrão, Rinaldo Nunes, Osvaldino Pinho, Flávia Cristina, Antônio Ailtom, Henrique Nunes e muitos outros ainda estão a elaborar obras com inspiração e muita bacabalidade. Trabalhar os cem anos da minha cidade, é a minha única proposta, e o tempo é muito curto.
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É aí que entra o fenecimento de Gramixó. Já tinha começado a escrever as histórias que me interessavam para a proposta do centenário de Bacabal. Ele conhecia muito. Gramixó, foi uma espécie de paizão, o conheço desde criancinha quando colegial. Era parada obrigatória para o ki-suco com pão depois da aula. Bolo, dim-dim, salada de frutas, refresco, chá, cachaça, refrigerante, cerveja, miudaria de mercearia e o principal item da prateleira, a pimenta engarrafada com soro de leite, azeite de coco, vinagre, leite de coco, água de cuxá e preparada no limãozinho, o que deu o nome ao seu comércio "Casa Pimenteira".

Quem conheceu Gramixó, conheceu a sua luta. Pequeno comerciante, mas de grande freguesia. Sempre muito visitado, e a sua calçada, sob um pé de jambo nas tardes/noites era muito disputada  para discussão, principalmente sobre politica, com os velhos grisalhos  e os novos aprendizes. Era o famoso Senadinho do Gramixó"
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Gramixé e seu filho mais velho

Amigo fiel do senador João Alberto, Gramixó há bem pouco tempo, perdeu sua companheira, a senhora Cícera e daí em diante começou a receber pressão do filho mais velho para partilhar os bens, viu o mesmo ir para as TVs locais falar asneiras sobre seus amigos e com isso lhe agredir, alem de, também, lhe agredir fisica e moralmente com os mais esdrúxulos insultos e com isso o velho Gramixó acabou não resistindo. Seu coração parou de bater aos oitenta anos, mas com uma juventude bastante acentuada.

Ele deixa muitas saudades e leva consigo histórias que nunca serão contadas, uma pena e uma perda para uma cidade que completará em pouco mais de um ano, o seu centenário . mas o seu nome nunca será esquecido, é uma marca.

Morreu Apolônio Cutrim, mas o Gramixó é eterno.

Que a terra lhe seja leve. Vá em paz e apimente as ceias do céu. Deus está contigo.
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Dr. Auto Cutrim, Zé Lopes, Lelé e Gramixó

HOJE É DIA DE SANTA TEREZINHA, PADROEIRA DE BACABAL


Santa Tereza do Menino Jesus nasceu no dia 2 de janeiro de 1873 em Alençom, baixa Normandia, na França. Desde o nascimento foi fraca e doente. Seu nome de batismo era Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Tereza Martin). Filha de Louis Martim, relojoeiro e joalheiro, que quis ser monge na ordem de São Bernardo de Claraval, e Zélie Guérin, famosa bordadeira do ponto de Alençon.
Sua mãe faleceu quando Terezinha tinha apenas quatro anos. Por isso, a menina se apegou à sua irmã mais velha, Paulina, que passou a ser tida por ela como segunda mãe. Paulina, porém, seguindo a própria vocação, entrou para o Carmelo. Terezinha ficou muito doente causando grande preocupação em seu pai e irmãs. Um dia, porém, olhando para a imagem da Imaculada Conceição de Maria, de quem seus pais eram devotos, a Virgem sorriu para Terezinha e esta ficou curada. Desse dia em diante, Terezinha decidiu entrar para o Carmelo. Suas irmãs, que também se tornaram freiras, eram Maria, Paulina, Leônia e Celina. Seus 3 irmãos morreram muito cedo. Terezinha estudou no colégio da Abadia das monjas beneditinas de Lisieux por 5 anos.
A vida de Santa Tereza do Menino Jesus


Santa Terezinha estava decidida a entrar para a ordem das carmelitas descalças, mas como tinha apenas 14 anos, não poderia, por causa das regras da Igreja. Mas ela não desistiu. Numa viagem feita à Itália, teve a audácia de pedir autorização ao Papa Leão Xlll e este concedeu. Assim, em abril de 1888 ela entra para o Carmelo com o nome de Thérèse de I’Enfant Jesus (Tereza do Menino Jesus). Fez sua profissão religiosa em setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria, acrescentando em seu nome, Thérèse de I’Enfant Jesus Et de La Sainte Face, (Tereza do Menino Jesus e Sagrada Face).
Vida de santidade
Santa Terezinha levou a sério o caminho da perfeição escrito por sua fundadora Santa Tereza de Jesus (Santa Tereza D’Ávila). Porém, Terezinha revelou ao mundo que a perfeição e a santidade podem estar nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e obrigações cotidianas que fazemos com amor. Ela dizia: Sigamos o caminho da simplicidade. Entreguemo-nos com todo o nosso ser ao amor. Em tudo busquemos fazer a vontade de Deus. O zelo pela salvação das pessoas devore nosso coração.
O Legado de Santa Tereza do Menino Jesus
Santa Terezinha escreveu três manuscritos a pedido de sua irmã Paulina. Esses manuscritos são sua autobiografia e foram publicados em 1898 com o título de História de uma Alma, livro que, posteriormente, veio a se tornar um dos maiores best sellers da história.
Em seus escritos, Terezinha ensina a teologia profunda da simplicidade: a pequena via. Um caminho de santidade baseado nas pequenas coisas, nos pequenos atos do cotidiano que, quando feitos com amor, produzem frutos de santidade. Ela dizia que não tinha forças para fazer as grandes obras heróicas dos santos famosos da Igreja, mas só conseguia fazer pequenas coisas. Mas nessas pequenas coisas estava o segredo de sua santidade. Pegar um alfinete caído no chão, com amor, produz fruto de santidade.
Missionária sem nunca sair do Carmelo
Santa Tereza do Menino Jesus se tornou a padroeira das missões sem nunca ter saído do Carmelo. Ela dizia: Compreendi que a igreja tinha um Coração, e que este coração ardia de Amor. Compreendi que só o Amor fazia os membros da igreja agirem, que se o Amor viesse a se apagar, os Apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os Mártires se recusariam a derramar seu sangue... Por isso, ela dizia: No coração da Igreja, serei o amor. Dizia sempre que o que conta é o amor, só o amor. É contemplar no outro a pessoa de Jesus. Para ela ser missionário não é uma questão de geografia e sim uma questão de amor.
Santa Tereza do Menino Jesus, a Santa das Rosas
Santa Terezinha ficava feliz quando jogava pétalas de rosas ao ver passar o Santíssimo Sacramento no ostensório, e também gostava de jogar flores no grande crucifixo que ficava no jardim do Carmelo. Disse antes de morrer: Vou fazer chover sobre o mundo uma chuva de rosas, dizendo assim que iria interceder a Deus, sempre por todos os povos. Por isso, na Novena de Santa Terezinha o fiel espera receber uma rosa como sinal de que seu pedido será atendido.
Falecimento de Santa Terezinha
Santa Tereza do Menino Jesus sofreu por quase 3 anos de tuberculose, que, naquela época não tinha cura. Chegou a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto, mas teve paciência e fez tudo por amor, sem jamais reclamar nem murmurar. Faleceu no dia 30 de setembro de 1897, aos 24 anos. No leito de morte as monjas rezavam e anotavam tudo que ela dizia. Sua última frase foi: Não me arrependo de haver-me entregue ao amor. E com o olhar fixo no crucifixo exclamou: Meu Deus, eu te amo. Então, faleceu a jovem que depois foi chamada de a Maior Santa dos tempos modernos.
Devoção a Santa Tereza do Menino Jesus
Antes de ser canonizada Santa Tereza do Menino Jesus foi beatificada em abril de 1923. Sua canonização foi feita pelo Papa Pio Xl, em 1925 no dia 17 de maio. No ano de 1927 foi declarada Patrona Universal das Missões Católicas. Foi nomeada Padroeira Secundária da França, junto com Santa Joana D’arc. Em 1997 no centenário de sua morte, o Papa João Paulo ll, na Carta Apostólica, Divinis Amoris Scientia, a declara Doutora da Igreja por causa da sua mensagem da Infância Espiritual e da Contemplação da Face de Cristo. Seus pais, Luis Martin e Zélia Guerin, foram beatificados pela Igreja, no ano de 2008, no dia Mundial das Missões, na basílica de Lisieux, dedicada a Santa Terezinha.
Oração a Santa Tereza do Menino Jesus
Ó Santa Terezinha, branca e mimosa flor de Jesus e Maria, que embalsamais o Carmelo e o mundo inteiro com vosso suave perfume, chamai-nos e nós correremos convosco, ao encontro de Jesus, pelo caminho da renúncia, do abandono e do amor. Fazei-nos simples e dóceis, humildes e confiantes para nosso Pai do céu. Não permitais que o ofendamos com o pecado. Socorrei-nos em todos os perigos e necessidades; socorrei-nos em todas as aflições e alcançai-nos todas as graças espirituais e temporais, especialmente a graça que estamos precisando agora, (fazer o pedido). Lembrai-vos ó Santa Terezinha, que prometestes passar vosso céu fazendo o bem a terra, sem descanso, até ver completo o numero de eleitos. Cumpri em nós vossa promessa: sede nosso anjo protetor na travessia desta vida e não descanseis até que nos vejais no céu, ao vosso lado, contando as ternuras do amor misericordioso do Coração de Jesus. Amém.
Igreja de Santa Terezinha em Bacabal Maranhão


 

PONTO DE VISTA - A CONQUISTA DA DEMOCRACIA – POR JOSÉ SARNEY


 
Por José Sarney
Quando Tancredo Neves morreu, deixou-me com a difícil e quase impossível tarefa da transição democrática: sair do regime autoritário militar para o estado civil de direito.
Só eu sei e guardo o quanto foi difícil. O país estava dividido. Na área militar a maioria, a linha dura, era contra a abertura iniciada por Geisel e continuada por Figueiredo. Do lado civil a paisagem não era nada animadora: divisão completa entre grupos que iam da extrema esquerda, passando pelos agitadores, pelos moderados até aos adeptos da volta dos militares.
A Constituinte, por mim convocada, virou uma festa e a bacia das almas, cheia de candidatos a presidência querendo depor-me. Não foi feita com os olhos no futuro. Dela saiu a Constituição que tornou o país ingovernável, como se vê agora. Parlamentarista e presidencialista, capitalista e socialista.
Por duas vezes tive que sustenta-la: uma, quando tentou retirar das atribuições das Forças Armadas a de assegurar a ordem interna. Estivemos à beira do retrocesso. Outra, quando quiseram submeter a propriedade privada a controle social. Depois foi paralisada pela impossibilidade de se aceitar que a Comissão de Sistematização impusesse um projeto aprovado por 47 votos, que só poderia ser modificado por dois terços dos 559 constituintes. Era um golpe da esquerda radical contra a maioria. Ajudei Ulysses a superar o impasse e concluir a Constituição de 88, com o apoio de patrióticas lideranças do Congresso. Caso contrário iríamos seguir o caminho das constituintes de 1823, dissolvida, ou de 1934, que deu no Estado Novo do Getúlio.
Enfrentei 12.000 greves movidas por desestabilizar o governo e algumas vezes estivemos à beira da anarquia. Enfrentei-as democraticamente e com muita paciência.
Terminamos com o país redemocratizado. Os militares voltaram aos quartéis e integraram-se ao poder civil, síntese de todos os poderes. Pacifiquei a nação, tive eleições todos os anos, normalmente e sem traumas. Obra de engenharia política que, sob minha liderança, construiu um novo Brasil, voltado para o social, com oportunidades para todos, em que um operário, Lula, foi candidato em 89 e chegou a ser Presidente da República em 2002. Os partidos de esquerda, como o PC do B, que viviam sempre na clandestinidade, foram legalizados por mim. João Amazonas, seu fundador, transformou-se em meu amigo. O Brasil cresceu uma Argentina, 5% ao ano, 25% no período. O Brasil passou para o 6º lugar na economia mundial. Deixamos as instituições consolidadas e um país pacificado.
Fui o presidente que fez a transição democrática. O brasilianista Ronald M. Schneider, autor do clássico Latin American History: Patterns & Personalities, disse ter sido ela “a mais exitosa do mundo”, com grandes elogios a minha atuação. Tenho orgulho de ter prestado esse serviço ao meu país e a sua História. A democracia agonizante não morreu em minhas mãos, ao contrário, ressuscitou. Meu temperamento de paciência, de diálogo, de prudência e de espírito de conciliação salvou o país.
Sabe Deus o que passei. Mas, hoje, 30 anos depois, eis mais uma eleição. As instituições recriadas resistem a tudo. E os cidadãos que participam lembram-se de quem, modestamente, abriu o poço.

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - PESQUISA E RETA FINAL


As pesquisas eleitorais servem para balizar as campanhas em qualquer nível. Elas orientam e estabelecem parâmetros para se definir ou corrigir rumos, traçar estratégias e seguir em frente. No Maranhão, porém, as pesquisas estão sendo usadas pelo governo Flávio Dino (PCdoB) como instrumento de intimidação e de pressão, bem aos olhos da Justiça Eleitoral.

Felizmente, a realidade das ruas mostra uma situação bem diferente da que Dino tenta impor por meio de números fictícios. As ruas apontam para uma direção diferente da que quer o governador comunista, com um volume de campanha cada vez maior da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e dos dois outros principais candidatos da oposição, utilizando-se dos meios necessários para alcançar os dois dígitos.

Para a coordenação de campanha de Roseana, esta reta final será decisiva para consolidar a garantia do segundo turno e desmentir os números de Dino. Roseana mostra-se otimista com a receptividade nos municípios, sempre com multidões a acompanhá-la em comícios, passeatas e carreatas.

Por outro lado, não há dúvida de que a reação da campanha do tucano Geraldo Alckmin e a superexposição do deputado Jair Bolsonaro (PSL) fortalecem também as candidaturas de Roberto Rocha (PSDB) e Maura Jorge (PSL), respectivamente.

Não resta dúvidas de que Flávio Dino vai continuar a insistir em números de pesquisas alinhadas para forçar uma realidade de vitória em primeiro turno. Mas a realidade pode apeá-lo do cavalo. E a queda pode ser dolorosa.

Estado Maior