CAMISA
DE FORÇA
Visto à força minha camisa
E violo a sanidade dos hospícios
Busco a cura para todos os vícios
Na loucura, alvo da minha pesquisa.
Ao espinho que a flor avisa
Sobre os perigos dos insetos
A frieza dos cortantes objetos
Um jarro que a pintura eterniza.
Pra que eu a essa dor suporte
Um analgésico único e forte
Que tenha rápido efeito.
Pra que eu supere a morte
Curando esse profundo corte
Que trago dentro do peito.
Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes
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