Só nesse final de
semana, sábado (24) e domingo (25), foram realizados em regime de mutirão mais
330 procedimentos cirúrgicos no Pronto Socorro Municipal de Bacabal.
Esses números elevam
para total de 621 cirurgias o resultado final do esforço feito pelos governos
federal, estadual e municipal no chamado mutirão da catarata.
Mas a ação de saúde
não tem se limitado apenas ao mutirão da catarata. Por determinação expressa do
prefeito José Alberto Oliveira Veloso o secretário municipal de saúde, médico
Antônio Hidalgo da Silveira Leda, vem mobilizando um contingente de mais 20
clínicos, que se juntam aos outros 35 que trabalham no transcorrer da semana,
como o objetivo de desafogar a demanda reprimida durante esse período, para
prestar atendimento nas áreas de urologia, cardiologia, ortopedia e pediatria,
além de disponibilizar os mais diversos exames, entre os quais o ultrassom, pra
todos os pacientes do Sistema Único de Saúde.
O coordenador do
mutirão da catarata, médico oftalmologista Heron Simões, considerou a
iniciativa muito positiva destacando o elevado número de em tão curto período
de tempo.
Ele destacou a
qualidade das cirurgias realizadas enfatizando os bons resultados que elas
demandaram o apoio da prefeitura, explicando que esse tipo de procedimento é de
elevado custo financeiro a governo municipal o oferecia de graça, e a
participação efetiva da comunidade traduzida no grande número de pacientes.
Heron destacou
também que entre os mais de 2 mil e 500 atendimentos realizados, com a
efetuação mais de 600 procedimentos cirúrgicos, também foram diagnosticados
inúmeros casos de glaucoma, sendo que esses pacientes estão sendo tratados com
eficácia a partir do diagnóstico.
Já o clínico geral
Jarbas Morais, coordenador do mutirão de especialidades, afirmou ser esse tipo
de trabalho de grande complexidade, principalmente porque não envolve pacientes
apenas de Bacabal, mas de todas as demais cidades que estão sob sua área de
influência.
Jarbas também se
referiu ao papel que a prefeitura de Bacabal vem desenvolvendo nesse processo.
Ele afirmou ainda que esse é um caminho longo e que não se realiza ações assim
da noite para o dia.
Os pacientes que
foram beneficiados com essas ações de saúde se mostram satisfeitos com os
resultados obtidos, a exemplo de Maria da Paz. Ela há muito sofria com os
efeitos da catarata por não poder pagar os R$ 3.000,00 (três mil reais) que os
especialistas cobram por uma cirurgia particular. Ela voltava ao pronto socorro
para completar o processo cirúrgico e mostrou feliz e agradecida pelo sucesso
do seu tratamento e por efetivamente poder realizá-lo.
A aposentada Maria
dos Reis, 84 anos, estava radiante. Ela frisou que nem mesmo sabia da
existência desse tipo de tratamento e mostrou extremamente empolgada com os
resultados da cirurgia. Ela agradeceu a Deus por está vivendo aquele
momento.
Suenir Moraes, que
sofria muito com a perda de visão e também foi operada no mutirão, se disse
muito feliz e acrescentou que nem mesmo sabia que sofria com a catarata.
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