O superintendente regional do Ibama (Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) do Piauí, Manoel Borges de Castro, afirmou que o incêndio ocorrido na Fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti, no sul do Piauí, que teria causado o apagão no Nordeste, não pode ser relacionado imediatamente ao incidente.
Manoel Borges falou que o incêndio foi
retomado na fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti, na tarde de quinta-feira
(29).
Segundo ele, o incêndio de quarta-feira
foi controlado pela Brigada do Prev-Fogo de Canto do Buriti, formada por 29
brigadistas e foi controlada durante a tarde do mesmo dia porque não era de
grandes proporções.
“Não era um fogo de grandes proporções.
Por isso, eles conseguiram debelar o fogo mais ou menos uma hora”, falou Manoel
Borges.
Manoel Borges disse que o Ibama vai
produzir um laudo sobre as causas do incêndio, mas não pode relacionado com o
apagão em todos os Estados do Nordeste.
“O fogo de ontem que estão dizendo que
causou o apagão foi controlado. Não era um fogo de grandes proporções. Nós não
podemos também veicular as queimadas ao apagão, como estão falando por aí. Eu
não tenho certeza por causa da dimensão, da altura de chão e da localização.
Pelo tamanho do fogo, nós não estamos vinculando ao apagão”, declarou Manoel
Borges de Castro.
Ele falou que se as imagens fornecidas
pelo satélite NOA sobre os incêndios no Piauí não apontaram nenhum incêndio de
grandes proporções em Canto do Buriti e o foco de calor registrado é no
município é de Baixa Grande do Ribeiro, nos Cerrados do Piauí.
O laudo do Ibama sai no prazo de 15
dias ou de 30 dias, no máximo.
A Fazenda Santa Clara era de um plantio
fracassado para o plantio de mamona para produção de biodiesel.
O Ibama registrou 1.727 focos de
queimadas no Piauí de janeiro a agosto deste ano, sendo que 817 queimadas neste
mês.
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