TOMARA QUE SEJA SANGUE
Osvaldino,
Otávio, Renan, Márcio Noleto, Abel, Macaxeira, Zé Lopes, João Sobrinho, Antônio Sobrinho, João Teixeira, e
Galêgo, tomavam cachaça no banco da praça. Já por volta das duas horas da
madrugada, a branquinha acabou.Todos estudantes, na época, fizeram uma vaquinha
e Galêgo saiu de bicicleta rumo a Trizidela pois lá tinha um bar que ele
conhecia o dono e com certeza seria atendido. Meia hora depois, a uns cem
metros antes do local onde todos esperavam pela cachaça, havia uma vala e por
ironia do destino, o pneu da bicicleta travou, Galêgo caiu e a garrafa
soltou-se de sua mão.Deitado, sentiu que seu corpo estava molhado e de olhos
fechados, passou a mão sobre o corpo e gritou:
- Ô meu Deus, tomara que seja sangue!!!
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