MAX BARROS E
STÊNIO REZENDE ESTÃO DE SAÍDA DO PMDB
Os Deputados Stênio Rezende e Max Barros estão de saída do
PMDB, essa é a mesma situação de nove deputados estaduais, que devem trocar de legendas visando às
eleições de 2014.
O problema é que faltando duas semanas para o prazo
permitido para a mudança, os nove parlamentares ainda não haviam definido os
novos partidos, no entanto, já há informações que o número na
realidade é ainda maior, isso pelo fato de dois deputados estaduais do PMDB
estarem de malas prontas para deixar a legenda. Max Barros e Stênio Rezende já
confirmaram que irão deixar o partido e buscarem outra legenda para disputar a
reeleição em 2014.
Apesar de deixarem o partido da governadora Roseana
Sarney, os peemedebistas teriam uma saída amigável, pois ambos iriam permanecer
na base governista. No entanto, os parlamentares ainda não confirmaram os seus
destinos e assim como os demais, terão que correr contra o tempo para conseguir
uma legenda para a disputa eleitoral.
O deputado federal Chiquinho Escórcio
(PMDB-MA) contratou para seu gabinete o ex-prefeito de Urbano Santos (MA)
Aldenir Santana Neves, seu apadrinhado político.
Aldenir
Santana é figura conhecida mais por delegados que parlamentares. Ele foi preso
duas vezes em operações da Polícia Federal – em 2007, durante mandato de
prefeito, e novamente este ano, no cargo de secretário municipal de Gestão.
Curiosamente o ex-prefeito é
servidor da Polícia Federal e foi requisitado pelo deputado federal para
trabalhar como assessor parlamentar em seu gabinete de apoio, em São Luís (MA).
Eis os fatos: Licenciado da
corporação, Aldenir se elegeu prefeito de Urbano Santos para o mandato de 2005
a 2008. Em dois anos, o Ministério Público descobriu crescente enriquecimento
do alcaide. Tudo se elucidou em 2007, na Operação Rapina da PF, em conjunto com
a CGU e o MP. Aldenir e outros 10 prefeitos do Maranhão e Piauí foram detidos
por desvios de verbas federais.
No último dia 18 de abril, agora
como secretário da atual gestão na cidade, foi novamente levado para a
Superintendência da PF. Ele foi denunciado pelo MP Federal por não repassar
pelo menos R$ 8 milhões de INSS recolhidos da folha de servidores em parte de
sua gestão (2006-2008).
Antes, o TCE já reprovara suas
contas e o condenara a devolver R$ 11,4 milhões aos cofres públicos.
“Eu só
requisitei o Aldenir. Ele é um funcionário da Polícia Federal e se ele presta
para a polícia, ele presta para mim”, explica o deputado Chiquinho Escórcio. “Não
há nenhuma condenação, foi uma perseguição política e ele tem amplo direito a
se defender”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário