Dois dos 11 acusados do assassinato do
jornalista Décio Sá serão julgados em fevereiro de 2014. O juiz titular da 1ª
Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Osmar Gomes dos Santos, marcou para o
período de 03 a 05 a data do julgamento de Jhonathan de Sousa Silva (executor)
e Marcos Bruno Silva de Oliveira. Eles serão levados a júri popular pelos
crimes de homicídio e formação de quadrilha.
Décio Sá foi morto a tiros em 23 de
abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luis. O Ministério
Público denunciou 12 pessoas pelo crime e, em agosto de 2013, onze foram
pronunciadas para ir a júri popular.
Na semana passada o magistrado manteve
a decisão de pronúncia em relação a José Raimundo Sales Chaves júnior, o
“Júnior Bolinha”; os policiais Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros;
Elker Farias Veloso; o capitão da PM, Fábio Aurélio Saraiva Silva, o “Fábio
Capita”; Fábio Aurélio do Lago e Silva, o “Bochecha”; os empresários Gláucio
Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho (pai de Gláucio),
que recorreram da pronúncia.
Na decisão do recurso, o juiz seguiu as
contrarrazões do Ministério Público Estadual e remeteu o traslado dos recursos
e do inquérito ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).
Também foi pronunciado em agosto o
acusado Shirliano Graciano de Oliveira, que se manteve foragido durante todo o
período da audiência de instrução do processo, realizada em maio de 2013, pelo
juiz Márcio Brandão, que na época respondia pela 1ª Vara do tribunal do Júri.
Já o advogado Ronaldo Henrique Santos
Ribeiro, denunciado pelo Ministério Público de participação no assassinato do
jornalista não será levado a júri popular. Em outubro de 2013, o juiz Osmar
Gomes impronunciou o acusado, por não verificar indícios suficientes que
comprovem a autoria ou participação do advogado no crime.
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