O Tribunal do Pleno nem tinha começado e a conversa
de um Brasileiro com 24 clubes, sem rebaixar nenhum time, já estava presente
entre alguns dirigentes de clubes, desde o final da semana passada. Para a
reportagem, alguns cartolas contaram que um novo campeonato já estaria sendo
elaborado, até mesmo com a CBF e parceiros como testemunha.
A ideia para 2014 seria: 24 clubes, dois grupos com
12, jogos de ida e volta entre eles, com oitavas, semi e final também com duas
partidas. Um total de 30 datas, em vez das 38 planejadas.
Nesta sexta-feira, o presidente da Ponte Preta,
Marcio Della Volpe, sugeriu a alteração publicamente, em entrevista para a rádio
do Jovem Pan.
Por outro lado, um diretor da CBF, que não quis ser
identificado, respondeu ao ESPN.com.br na quinta-feira, antes do julgamento, e
disse que não havia a menor hipótese disso acontecer. Depois da decisão, não
atendeu mais às ligações, assim como outros vários diretores.
As federações também rechaçaram a possibilidade de
mudança. Entre os presidentes que não concordam está Delfim Peixoto, de Santa
Catarina, que será vice-presidente do Sul da CBF se a chapa de Marco Polo Del
Nero sair vencedora das eleições no ano que vem.
"Depois que o Ricardo Teixeira custou a chegar
em 20 clubes, eu não acredito que haja qualquer mudança. Isso mudaria uma regra
do jogo, nesta altura do campeonato. A Copa João Havellange ficou muito mal
vista, não haveria motivo para se fazer isso de novo. Se (José Maria) Marin
estivesse cogitando fazer isso, eu provavelmente saberia. Falei com ele há dois
dias e não tinha nada sobre isso. Isso seria uma desmoralização. Não acredito
que eles fariam isso agora, ainda mais às vésperas das eleições", afirmou
o dirigente.
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