A ex-gerente do Bradesco,
Raimunda Célia Moraes da Silva Abreu, deve se apresentar à polícia nas próximas
horas, e segundo informações colhidas pelo blog, ela vai colaborar com as
investigações que apuram o seu envolvimento em um suposto esquema de agiotagem
envolvendo 14 vereadores da Câmara Municipal de São Luís.
Um verdadeiro esquema de segurança será montado para que ela possa
se apresentar sem colocar em risco a sua integridade física. Por isso não foi
possível confirmar a data exata da sua apresentação.
- Será nas próximas horas – garantiu uma fonte próxima a
ex-gerente.
- É só uma questão de logística – avisou.
Sobre o local onde ela estaria, a fonte foi lacônica.
- Ela só não se apresenta hoje (domingo) porque não dá tempo –
disse.
De certo mesmo só foi confirmado que ela foi internada na clínica
do Rui Palhano para tratar de um surto nervoso e da enorme depressão adquirida
depois que o caso estourou com a sua demissão do Bradesco.
O depoimento da ex-gerente pode se transformar em uma verdadeira
bomba-relógio atingindo vários poderes do Estado no esquema de agiotagem
investigado pela Polícia Civil.
Em matéria publicada na edição deste domingo do jornal O Globo, o
delegado Augusto Barros, estima que o esquema tenha movimentado cerca de R$ 30
milhões. A ex-gerente é considerada peça-chave para esclarecer a participação
de cada um dos investigados.
Há dois meses Barros pediu a quebra de sigilo bancário de 13
pessoas, mas a Justiça do Maranhão ainda não se manifestou sobre o
requerimento.
O delegado revelou ainda que investiga o crime de agiotagem no
maranhão desde o assassinato do jornalista Décio Sá em 2012.
- Foi a partir da investigação da morte do jornalista que
evoluimos e chegamos a essa quadrilha que atua na Câmara de São Luís – afirmou
o delegado a O Globo.
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