domingo, 22 de dezembro de 2013

QUANDO TUDO É IMPORTANTE


 ENTÃO É DEZEMBRO

Sabe um mês que toca o coração da gente de verdade? É dezembro, onde tudo acontece, desde enchentes e terremotos até águas tranquilas, manhãs chuvosas e corações e emoção à flor da pele!
Tudo planejado para dezembro, mês de início das férias escolares, mês de colher laranjas debaixo do pé, mês de degustar um suco de caju "in natura", caídos no pomar.
Dezembro lembra idade, como se fosse um sinônimo, não é incomum alguém lhe perguntar quantos dezembros tem?
Dezembro é mês de comprar o presente de Natal, que para "glorificar" mais o mês cai justamente ali perto do finzinho do mês. Tempo de reflexão, de aproximar as almas, o coração e as mentes. E trocar presentes.
Meu amigo oculto de "fuleragem" permite aquelas festas de confraternização, onde "reina" muita alegria e descontração, tudo muito festivo e contagiante.
Mês de dezembro é como a sexta-feira, aguardado com muita expectativa e ansiedade. A sexta-feira significa tanta espera que o final de semana passa a ser especial tal e qual o mês "em questão"!
Dezembro deveria passar em câmera lenta, bem devagar, quase parando, para ser "degustado" em toda a sua plenitude.
Dezembro é tempo de rever a parentada que mora longe, de receber os amigos de sempre, aqueles que frequentam nossa casa o ano inteiro, mas desta vez o clima é especial, há algo inexplicável que envolve os sentimentos, como numa melodia que a gente ouve por aí.
"Love in the air", o amor está no ar, "the miracle of love", o milagre do amor! Tudo é sentimento!
Nas músicas de "adeus, ano velho; feliz ano novo"! que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.
E aquelas músicas natalinas-clichês: Então é Natal-Simone, Merry Christmas-George Harrison, Feliz Navidad-Ivan Lins, Natal das Crianças-Simone. E, mais ainda, aquela vinheta lindíssima da Jovem Pan AM.
Tempo da "consuada" dos antigos, aquela "doçaria de dar gosto", leitão e cabrito assado, peru de natal, comeria de rasgar o ano. Derivada do natal vem a cesta de natal regada a muitas coisas meio estranhas ao nosso meio "caipira", tais como panetone, champagne, vinho tinto, castanhas, amêndoas, pêssego, damasco, torrone e trufas. Sou mais o figo em calda, a cidra e o mam ão ralado, o doce de pão, o arroz doce polvilhado de canela. A simplicidade ao sofisticado, simples e humilde.
Esta comilança pode "varar" a noite e amanhecer o dia, e, no reveillon, também muitas bebidas, muitos tins-tins até o raiar do sol naquele "ritual" de saudar o ano que se inicia.
Dezembro é tempo de colocar o sapato atrás da porta e esperar a surpresa, a vinda do Papai Noel escondido, ninguém pode ver, e deixar aquele sabonete, aquela sandália, escova de dente, bem isto era no meu tempo, não havia muita escolha para os pais nas lojas dos arraiais de então, daquelas vendas de esquinas nas vilas das roças. E os pais não queriam deixar data tão marcante passar em branco.
Tempo de rever os "conhecidos", sentar na beira da calçada e colocar o papo em dia, se possível "acompanhado" de um bom café da manhã acompanhado de broa de milho, biscoito de polvilho e outras "guloseimas" dos tempos de outrora.
Para coroar, a missa do galo, que este ano poderá ser melhor pros atleticanos se o Galo abiscoitar o Mundial. Neste caso, a missa do Galo vai ser só festa o resto do ano!
E, pra encerrar, o reveillon, a passagem de ano, o espetáculo dos fogos de artifício que  "inundam" os céus das cidades praianas, ali à beira do mar. E se não tem mar, foguetes assim mesmo, tudo em nome da comemoração do ano que  vai "adentrando" e mandando ver.
Tudo são flores, chuva fina e muito calor humano. 
É o que a gente espera no ano que se vai e no ano que se aproxima.
E viva dezembro!!!
E Feliz Natal e Próspero Ano Novo!!!




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