sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

STJD RECUSA PEDIDO DO VASCO PARA IMPUGNAR JOGO CONTRA O ATLÉTICO-PR



O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) recusou o pedido do Vasco para impugnar o resultado do jogo contra o Atlético-PR, disputado no último domingo, em Joinville. A decisão ainda cabe recurso por parte da diretoria cruz-maltina. O clube carioca tinha entrado com uma ação para ficar com os pontos da partida que o Furacão venceu por 5 a 1, depois de longa paralisação por causa de briga entre torcedores. 

O jogo válido pela última rodada do Brasileirão, que definiu o rebaixamento do Vasco para a Série B, ficou paralisado por mais de 70 minutos, acima do limite máximo permitido para adiamento ou suspensão, de acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF.

O documento da entidade fala em 30 minutos de paralisação e mais 30 de acréscimo. No artigo número 21 do regulamento de competições da CBF, entre os motivos previstos para uma partida ser adiada, interrompida ou suspensa estão: 'falta de garantia', 'conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio', 'procedimento contrários a disciplina por parte dos componentes do clubes e/ou de suas torcidas' e 'ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida'.

O Atlético-PR era o mandante do duelo, e o Vasco buscava provar que a equipe paranaense, causadora da paralisação, era a responsável pela segurança. Desse modo, o time carioca queria obter os pontos da partida e evitar o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Se a decisão for mantida e o Vasco não tiver mesmo chances de conseguir os pontos do jogo de Joinville, o Flamengo não tem mais possibilidades de ser rebaixado, mesmo que seja punido e perca os pontos pela escalação irregular de André Santos no jogo contra o Cruzeiro.

O julgamento do conflito violento entre torcedores segue marcado para esta sexta-feira, às 13h, no Rio de Janeiro. A decisão pode tirar 20 mandos de campo dos times envolvidos e ainda multá-los em R$ 100 mil.

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