segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

RESERVAS DO FLA BATEM AUDAX E RUBRO-NEGRO É O PRIMEIRO GRANDE A VENCER NO CARIOCA

Reservas do Fla batem Audax e Rubro-Negro é o primeiro grande a vencer no Carioca

A tarde foi de festa. Reforços apresentados e vitória logo na estreia do Campeonato Carioca, o Flamengo foi o único dos grandes a largar com um triunfo sobre o Audax no Estadual, neste domingo, no Maracanã, com um golzinho solitário do zagueiro Welinton.

A tarde foi de festa para os rubro-negros. Ainda que os titulares nem tenham passado perto do Maracanã, já que treinaram pela manhã na praia de olho na Libertadores, alguns reforços foram apresentados, casos de Elano, Leo, Erazo e Mugni. Feijão ficou no banco.

Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Volta Redonda, no estádio Raulino de Oliveira, na quarta-feira. Também na quarta-feira, o Audax encara o Resende em Moça Bonita.

O jogo

Se no sábado os times pequenos é que logo mostraram a cara diante dos grandes, neste domingo a situação se inverteu. Quando nem todos os torcedores haviam se sentado na arquibancada do Maracanã, o Flamengo abriu o placar diante do Audax.
Gabriel cobrou escanteio pelo lado direito, Cáceres escorou de cabeça e a bola sobrou limpa para Welinton bater de primeira, de chapa, para o gol de Yamada. 1 a 0.

O esquema dos reservas rubro-negros era o mesmo da temporada passada, com três jogadores no ataque. Nixon fazia as vezes de centroavante, embora tivesse pouco cacoete para tal função. Na direita, um Negueba de tranças, uma chuteira de cada cor e tentativas de gingado, mas pouco efeito. Pela esquerda, um Gabriel, ex-camisa 10 e com o 7 às costas, solto no gramado do Maracanã.

Foram deles as melhores jogadas no primeiro tempo, sempre caindo pela esquerda, com perigo, assustando a zaga do Audax. Mas...e o Audax? Em treinamento desde novembro de 2013, o time do ex-zagueiro Válber apresentava um repertório tímido. Apenas Wellington, atacante, mostrava um pouco de técnica capaz de levar algum perigo em jogadas individuais.

O jogo, na verdade, empolgava pouco. A arquibancada vazia de um Maracanã que se acostumou a ver lotado com as cores rubro-negras em 2013 já mandava o seu recado. Apesar da correria, apenas uma cobrança de falta de Aderaldo, que acertou a rede pelo lado de fora, e um chute de Negueba que obrigou Yamada a fazer boa defesa. Veio, então, o intervalo.

Na segunda etapa, Jayme de Almeida sacou Negueba, em tarde pouco efetiva, e colocou Muralha em campo. Mattheus, camisa 10, teve mais liberdade no meio de campo sem tanta obrigação de marcar. Aos seis minutos, o meia lançou Gabriel na esquerda, que demorou a cruzar para Nixon. O atacante ainda conseguiu a conclusão, mas Yamada saiu em seus pés e fez boa defesa.

Inteiramente dominado, o Audax pouco fazia em campo e só levava mesmo perigo em faltas cobradas por Aderaldo. Com Muralha em campo, o volume de jogo do Flamengo cresceu. Aos 27 minutos, Nixon e João Paulo fizeram boa tabela, o lateral chutou, mas Yamada, novamente, fez boa defesa.

Impaciente, a torcida começou a vaiar Nixon pela inoperância no ataque. Mas também direcionou seu descontentamento para Mattheus, que aos 33 minutos recebeu lançamento açucarado de Muralha, invadiu a área e, frente a frente com Yamada, tocou para fora. No restante do jogo, foi por aí. O Flamengo, emsmo com reservas, estreou em 2014 com o pé direito.

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