Os agentes da Delegacia de
Entorpecentes prenderam na manhã desta quinta-feira (20), em Teresina, o
professor universitário Pedro José de Alencar, que deu aulas na Universidade
Estadual do Piauí (UESPI) e é engenheiro agrônomo, acusado de plantar e vender
Skank, a super maconha, e LSD.
Em sua casa foram encontradas estufas e
LSD vindos da Holanda.
O delegado de Entorpecentes Willame
Moraes, afirmou que Pedro José de Alencar, de 53 anos, é engenheiro agrônomo,
formado pela Universidade Rural de Pernambuco e dava aulas na UESPI.
Segundo ele, depois da prisão de Moisés
Barros, que foi preso com o plantio de Skank em sua casa no Mocambinho, Pedro
José de Alencar destruiu os pés de Skank que tinha na sua casa, no bairro
Satélite, na zona Leste de Teresina, mas a polícia conseguiu apreender os
vasos, sementes e embalagens de LSD, vindas da Holanda, além dos equipamentos
que faziam a estufa para o plantio da supermaconha.
"Quando ele soube da prisão de
Moisés Barros destruiu e transferiu as plantas para outros locais, mas nós
encontramos todos os locais de plantio, como também os refletores e as estufas,
que eram utilizados para o desenvolvimento da planta. Foram apreendidas mais de
1kg de Skank, embalagens de sementes que vêm da Europa e embalagens de LSD, com
o nome e endereço de Pedro", declarou o delegado Willame de Moraes.
O delegado disse ainda que Pedro José
de Alencar é especialista nessa área de plantio e tem um livro de poesias
publicado. " É uma pessoa que tem toda a técnica necessária para o cultivo
dessas plantas. Ele mora na zona Leste. Sua residência, onde vivia com os
filhos, era utilizada para o plantio da supermaconha, o Skank", informou.
Ele disse que o Skank tem THC com teor
600% mais potente do que a maconha comum, sendo geneticamente modificado para
ter maior poder entorpecente. "Essa maconha é geneticamente modificada
para dar maior potencial na pessoa que usa, bem maior do que a maconha normal.
O cultivo do Skank é bem diferente da maconha comum, porque o cultivo da
maconha para ser lucrativo tem que ser em grande escala, enquanto o Skank não é
vendido a folha e sim a flor. Enquanto a grama da maconha comum custa de R$ 3 a
5, a grama da supermaconha custa R$ 50, porque requer um tratamento especial,
como a luminosidade. Nos dois casos das apreensões existia estufa para o
plantio da droga. As pessoas que foram presas detêm conhecimento técnico
aprofundado. Pedro Alencar é formado em Agronomia e com espacialista na área",
declarou o delegado.
O delegado de Entorpecentes disse que
foi encontrada na casa de Moisés Barros, o primeiro a ser preso em Teresina com
o Skank, a semente de uma nova erva ainda mais poderosa que a supermaconha.
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