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A inutilidade do bolo |
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Clécio |
O período junino se aproxima e com ele os grandes
arraiais e Bacabal é um grande pólo desta festa popular. Quem visita São Luis
durante o mês de junho,vê que a prefeitura, através da FUNC – Fundação
Municipal de Cultura, otimizou a praça Maria Aragão e nela faz o arraial
municipal, o mais freqüentado e charmoso da cidade, já que o espaço é central,
tem palco próprio, estacionamento e as barracas são padronizadas e é aberto
edital para a aquisição.
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Paulo Campos |
Mostrando para o secretário José Clécio a enormidade
que é o espaço cultural de Bacabal (avenida de acesso, pista de auto-escola, e
os quiosques, o famoso Caipirinha) e a sua inviabilidade, quis mostrar que a
praça São José, tirando aquele horrendo bolo, seria o melhor espaço da cidade,
logo, proporcionalmente, é igual a praça Maria Aragão de São Luis, tem palco,
estacionamento, é central e com barracas padronizadas, abrir-se-ia um edital e
quem a cumprisse, botaria para funcionar.
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Hidalgo Neto |
Conversando com o poeta Paulo Campos, que assumirá
dentro de poucos dias, uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores, vaga
deixada por Florêncio Neto, que coordenará a campanha de Carlinhos Florêncio,
ele também acha aquele bolo inútil, feio e totalmente destoante as pretensões
da praça. “Esse bolo não tem nada de
cultural, impede que as pessoas vejam os artistas no palco. Se formos falar em
cultura, citamos a primeira edificação em alvenaria de Bacabal, a Casa
Paroquial, que foi demolida pelo engenheiro Nonato Chaves”, lembra Paulo
Campos.
Quem passa pela praça São José, vê que a cada dia
ela perde mais, literalmente, um pedaço de si, já que a ação dos vândalos é
contínua, virou quadra de futebol de salão, pista de skate, abrigo de
desocupados e suas peças de granito, estão sendo arrancadas à luz do dia, seus
bancos quebrados, a estrutura do palco enferrujando e sem manutenção, sem falar
que sua iluminação foi parar em outra praça.
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Wanda Oliveira |
“Realmente
este bolo, não significa nada, é apenas mais um empecilho para o realce desta
praça que pode muito bem servir para se fazer um grande arraial municipal, onde
os artistas locais pudessem fazer seus shows, as brincadeiras de boi, de
quadrilha, danças populares e congêneres, pudessem se apresentar. É só tirar
aquele bolo, fazer os reparos necessários e botar vigia. Se o secretário de
Cultura e o prefeito quiserem, farão o melhor arraial de todos os tempos”,
disse Hidalgo Neto, diretor da Rádio Mirante de Bacabal.
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Dr. Lisboa |
Situada estrategicamente, a praça São José tem
histórias e estórias e não é aquele bolo, a mínima parte delas. “Conversei longamente com Clécio e mostrei
para ele o quanto é viável e econômico se fazer o arraial municipal na Praça
São José. O que está faltando é uma consciência em tirar aquele bolo do meio,
pois só atrapalha. Também é preciso uma manutenção e uma vigilância, pois, até
as árvores que foram plantadas, os vândalos arrancaram”, lamenta a
empresária Wanda Oliveira.
Se depender
dos artistas locais que buscam um lugar aconchegante para mostrar seus
trabalhos, a praça São José é o ideal, (sem o bolo) logo pelo seu designer que
foi projetado e executado na administração passada do Dr, Lisboa que muito triste
finalizou:”Fiz esta praça na intenção de
se fazer cultura, infelizmente nunca foi usada para tal”
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