Por Sérgio Mathias
Dos eventos festivos que o Governo
Municipal obrigatoriamente tem que promover todos os anos, o arraial no mês de
junho é de longe o que, há muitos anos, tem sido fraco em termos de apoio às
manifestações culturais e aos produtores e artistas locais.
Se não houver por parte das autoridades
empenho para realizar um evento que resulte em algo atrativo e rentável,
logicamente que isso acaba acarretando problemas, como, apresentações
com pouquíssimo público. Causando prejuízos financeiros para
barraqueiros, vendedores ambulantes e, principalmente, para o nosso valoroso
movimento artístico, que além de sentir no bolso, perde uma excelente
oportunidade de apresentar para a população a qualidade do trabalho
desenvolvido na cidade.
Mas, talvez pensando justamente em
mudar esta história é que, de acordo José Lopes Filho (cantor, compositor,
poeta e escritor), muitos artistas locais resolveram encabeçar um
movimento que solicita da Secretaria Municipal de Cultura, através do titular
da pasta José Clécio, que ao invés do Centro Cultural, o arraial do município
seja realizado na praça São José, que ficou famosa por ter no centro de sua
arquitetura algo semelhante a um bolo que, por sinal, ainda segundo Zé Lopes,
dezenas de artistas também são favoráveis a sua retirada para que a praça ganhe
mais espaço e o palco fique visível.
Em seu blog (zelopesbacabal.blogspot.com.br),
ele reproduz a opinião de algumas pessoas diretamente ligadas ao
movimento artístico. Leia abaixo.
O maestro, professor e diretor da
escola de música Santa Cecília tem uma opinião formada sobre a retirada do bolo
e a realização de um arraial na praça. “Se querem continuar com a tradição,
tudo bem, quebrem aquele que está lá e façam um palco em formato de bolo, pois
com a viabilidade, centralização e todos os atributos que a praça tem, um
arraial ali seria de relevante importância para Bacabal e para seus artistas
“, afirma o maestro Victor Emanuel.
O músico, compositor e cantor Antônio
Carlos, também vê com bons olhos, a retirada do bolo e a realização de um
arraial municipal na praça: ”É um excelente lugar para as manifestações culturais,
é um espaço bem centralizado e com tudo que um artista precisa para se
apresentar. Espero que o secretário José Clécio e o prefeito José Alberto, se
sensibilizem e fiquem do lado dos artistas, pois só assim teremos, realmente,
uma cultura com visibilidade e forte, pois para isso, o que falta é espaço
adequado e a praça sem o bolo é um”, diz .
Conversando com o poeta Paulo Campos, que assumirá, dentro de poucos dias, uma cadeira na Câmara de Vereadores, ele também acha aquele bolo inútil, feio e totalmente destoante as pretensões da praça. “Esse bolo não tem nada de cultural, impede que as pessoas vejam os artistas no palco", lembra Paulo Campos.
“Realmente
este bolo, não significa nada, é apenas mais um empecilho para o realce desta
praça que pode muito bem servir para se fazer um grande arraial municipal, onde
os artistas locais pudessem fazer seus shows, as brincadeiras de boi, de
quadrilha, danças populares e congêneres, pudessem se apresentar. É só tirar
aquele bolo, fazer os reparos necessários e botar vigia. Se o secretário de
Cultura e o prefeito quiserem, farão o melhor arraial de todos os tempos”, disse
Hidalgo Neto, diretor da Rádio Mirante de Bacabal.
Com o mês de junho se aproximando nos
resta aguardar...
No
Meio do Caminho
No meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
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