Quando na partida passada,
contra a Croácia, disse que esse time formado por Felipão estava capenga, ouvi
de muitos amigos que era nervosismo da estréia, que a equipe iria se acertar,
parei por aí e me esquivei de escrever sobre.
Ainda contra a Croácia, jogando
um futebol redondinho, o melhor da partida, Oscar, nem sequer foi citado e
Neymar recebeu da produção da Rede Globo, no Jornal Nacional, o troféu de
melhor em campo com a seguinte frase – esperamos que você receba os outros seis
troféus – deu pra ver o jogo de interesse empresarial que estava por trás de
tudo aquilo e o resultado chegou de avião, muito rápido, contra o México.
Notadamente, Neymar estava
muito mais preocupado com seu estilo visual pessoal, do que com a bolinha que vem jogando
e quando o locutor Galvão Bueno, aos 30 minutos do segundo tempo, começou
afazer contas quanto a classificação, imperou ali a sua preocupação quanto ao
futuro da seleção brasileira, preocupação que é também de todos os brasileiros.
Não é endeusando o Neymar
que iremos sair desse mico, e sim, valorizando todos os atletas, alguns nem
deveriam estar ali. Sem dúvida nenhuma iremos conseguir a nossa classificação
para a próxima fase, vai sobrar para a mediana seleção de Camarões, mas isso
não descarta a possibilidade de ficarmos pelo caminho já na segunda fase. Jogando o que estamos jogando, não será novidade e nem surpresa.
Uma seleção é uma seleção e
não valores individuais, com peças preocupadas em mostrar seus cabelos
estilizados, pintados de louro. O que está em jogo é o nome de um país chamado
Brasil que por causa desse evento, foi alvo de críticas, revoluções, passeatas,
manifestações, mas, está dando prova de organização e ensinando o mundo.
O empate contra o México
teve um leve gosto de vitória, foi um alimento insosso e, para quem pretende ir
mais longe nesta copa, tem que fazer muito mais, pois ainda é muito
pouco. Neymal, Neymar, o Brasil é muito
maior, é todo um povo que veste a camisa amarela – de susto, e tem como
profissão a esperança. Já que Deus é Brasileiro, até segunda.
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