Alex Brasil, Mariah e Zé Lopes |
A canção “Patria Amarga”, de autoria de Alex Brasil e Zé Lopes, ganhou asas e tomou vôos muito além das alturas imaginadas pelos autores.
Idealizada por Zé Lopes, “Pátria Amarga” é uma
poesia, ou melhor, são várias poesias, que o compositor e fã do poeta Alex
Brasil, encaixou em uma melodia com batida rap, gravou com participação do
cantor Albert Abrantes, e lançou no CD “Concerto para São Luis”, musical que
homenageou os 400 anos da Ilha do Amor.
Zé Lopes e Fauzy Beydoun |
Atrás de canções para o seu mais novo CD, a
cantora internacional Mariah, se encantou com hit e pediu autorização dos
autores para regravar. Arranjada e executada pelo maestro João Carlos Martins, “Pátria
Amarga” ganhou uma roupagem mais clássica, um naipe de cordas e batidas
maranhenses em alguns trechos da melodia, e na voz de Mariah e do também mundialmente
conhecido Fauzy Beydoun, lider e cantor da banda de reggae Tribo de Jah, foi
levada para Londres para divulgação, e logo que lançada, foi feita pela ONG Survival
International, uma proposta para que a música fosse traduzida para o inglês e
fizesse parte da campanha da organização.
A cantora Mariah fez a tradução e já está
sendo enviada para o cantor Fauzy colocar a sua bela voz. “ Quando falei
para o maestro João Carlos Martins que a canção ganharia uma versão em ingles,
ele ficou muito satisfeito”, diz a cantora que teve que alterar toda a arte
da capa do CD.
Para o poeta Alex Brasil, não tem reconhecimento
maior do que ter uma canção arranjada e
executada por um dos mais talentosos e requisitados maestros do mundo, gravada
por uma artista internacional e ganhar uma versão em inglês, - é a glória,
diz Alex.
“ Só em ser parceiro do poeta que eu mais admiro, do poeta que lí na
minha juventude, do poeta que sou fã e agora ter com ele uma canção que
ultrapassou a ponte do Estreito dos Mosquitos, viajou de avião, conheceu o sul
do pais, foi arranjada e executda por João Carlos Martins, foi gravada por
Mariah e agora chegou a Londres e ganhou versão em inglês, é um portifólio que
qualquer compositor do país quria em seu curriculo” finalizou
Zé Lopes.
Maestro João Carlos Martins |
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