Por Sérgio Mathias
Em uma área de terreno de sua propriedade, o ex dependente químico Saulo Costa construiu e é responsável pelo Centro de Recuperação Cristo Liberta, em Alto Alegre do Maranhão, que atende em torno de 20 internos, de várias cidades próximas, inclusive Bacabal, que sem ter muitas alternativas buscam apoio para se livrarem do álcool e das drogas.
Em uma área de terreno de sua propriedade, o ex dependente químico Saulo Costa construiu e é responsável pelo Centro de Recuperação Cristo Liberta, em Alto Alegre do Maranhão, que atende em torno de 20 internos, de várias cidades próximas, inclusive Bacabal, que sem ter muitas alternativas buscam apoio para se livrarem do álcool e das drogas.
Sem ajuda das instituições públicas, o centro é
mantido apenas com a renda obtida através da venda de vassouras confeccionadas
com garrafas pet’s que, segundo Saulo, são necessárias 15 unidades para cada
vassoura.
Durante a recente visita que Giselle Velloso fez
ao centro, Tanto Saulo Costa como os internos, agradeceram a sua presença e
aproveitam para fazer um apelo para que outras pessoas, principalmente, aquelas
detentoras de cargos públicos, façam como a empresária bacabalense. Se
sensibilizem e sejam parceiras da entidade, onde seus internos necessitam não
somente da colaboração financeira, mas também de carinho, respeito e atenção.
No Sábado (30) Giselle aproveitou a visita para
comemora junto com os demais o aniversario de dois internos
Em conversa com nossa reportagem, a empresária
ressaltou: “Temos que ocupar os jovens para que não entrem no mundo das drogas”.
Gisille Velloso cita a fé em Deus como uma
importantíssima aliada para a recuperação do dependente. “Temos que ter fé e
estrutura para tratar os casos de viciados em álcool e drogas, no entanto, não
existe chance se a família estiver desestruturada. Não existe amor maior do que
o amor dos pais para com os filhos”.
Baseado em situações que ela observou nas visitas
que fez a vários outros centros de recuperação do Maranhão, Giselle recomenda
que os familiares tenham uma conversa franca, sincera e leal com pelo
profissional responsável pelo tratamento químico, pois é muito comum os
parentes do dependente entrarem em desespero e perderem a calma.
Também é importante
Comprovado o fato, sente-se com ele. Mostre que
você deseja o bem dele como um amigo. Nesta conversa procure saber tudo. Qual
droga utiliza, quanto tempo usa. Não fique chocado diante das informações, aja
com naturalidade. Não o discrimine chamando-o de viciado, marginal, maconheiro,
nem faça ameaças a ele. Neste momento é comum a família se culpar, não pense
assim, este problema acontece em toda sociedade. Dê a ele amor, compreensão e
apoio. Seja amigo dele.
Procure apoio técnico para o tratamento de seu filho, não deixe para depois. Após saber tudo nesta conversa, e ele desejar ajuda procure apoio técnico. Os familiares devem procurar ajuda para se tratar.
Procure apoio técnico para o tratamento de seu filho, não deixe para depois. Após saber tudo nesta conversa, e ele desejar ajuda procure apoio técnico. Os familiares devem procurar ajuda para se tratar.
Todos que convivem com o dependente ficam doentes emocionalmente. Existem grupos de ajuda específicos para familiares.
Caso não queira a ajuda, o tratamento é sem
efeito. Neste caso ainda existe esperança. Os grupos de familiares ensinam como
agir e até como conduzir o usuário aos grupos de ajuda como o Centro de
Recuperação Cristo Liberta. A família precisa tratar-se, e lembre-se, nunca
permita que seu filho use drogas em sua casa, não libere, não seja neutro, pois
poderá perdê-lo.
Compreenda a luta do usuário
Aquele que quer ajudar um dependente, precisa ter muita paciência e preparar-se para lutas e frustrações. Já observei muitas vezes os parentes com alegria declararem que os seus pararam de se drogar, busco neste momento pedir calma. Pois a coisa é bem mais difícil do que parece. Mas diante do que não conhecem declararam: “Não! Desta vez ele parou. Muitas vezes no processo da recuperação, acontecem recaídas. É entendido que a recaída faz parte da recuperação, caso seja retomado imediatamente o programa de tratamento. Quando ocorre a recaída, o sentimento de derrota do dependente é grande, e isto é o suficiente como punição. Neste momento sua atitude fará a diferença. Aja com naturalidade, sem cobranças e busque o momento exato para conversar sobre o assunto. Muitas vezes o silêncio diz tudo. Bem ordenado e com compreensão o trabalho será recompensado.
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