O montante teria sido pago por um
intermédio de um dos grupos envolvidos na operação, disse Paulo Roberto Costa,
durante depoimento prestado depois de assinar o acordo de delação premiada.
Paulo
Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras (PETR3; PETR4),
disse que recebeu US$ 1,5 milhão (ou R$ 3,6 milhões) para "não
atrapalhar" a compra da refinaria de Pasadena, em 2006, nos Estados
Unidos, em um negócio que trouxe um prejuízo de cerca de US$ 1 bilhão para a
estatal.
Costa
deu a informação em um dos cem depoimentos que já prestou depois de assinar o
acordo de delação premiada, disse um dos investigadores da Operação Lava-Jato
ao jornal O Globo. O montante teria sido pago por um intermédio de um dos
grupos envolvidos na operação. O nome da pessoa, no entanto, foi mantida em
sigilo.
O
ex-diretor comentou ainda que teria recebido US$ 23 milhões (ou R$ 55,2
milhões) de uma empreiteira para facilitar contratos dessas empresas com a
estatal. O dinheiro está atualmente bloqueado em 12 contas bancárias na Suíça e
deve ser repatriado ao Brasil ao longo do processo aberto a partir de
descobertas da operação Lava-Jato. A série de depoimentos de Costa começou em
29 de agosto e terminou na semana passada.
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