Candidata do PSB volta a rebater
tentativa da campanha do PT de associar adversária a Jânio e Collor, que não
concluíram mandatos
A
candidata à Presidência Marina Silva (PSB) voltou a criticar a presidente Dilma
Rousseff (PT), que disputa a reeleição, por tentar associar a adversária à
imagem de "salvadores da Pátria" que não concluíram seus mandatos.
"Infelizmente quem está querendo ressuscitar o medo é a presidente
Dilma", afirmou Marina na manhã desta quarta-feira, em entrevista ao site
G1. "A pior coisa na política é o medo."
Na
terça-feira, a campanha de Dilma na TV associou Marina aos ex-presidentes Jânio
Quadros, que renunciou ao mandato em 1961, e Fernando Collor de Mello, afastado
após um processo de impeachment conduzido pelo Congresso em 1992. No mesmo dia,
ao participar da série Entrevistas Estadão, a candidata do PSB ironizou Dilma
ao afirmar que a presidente, que não havia sido eleita nem a vereadora antes de
chegar ao Palácio do Planalto, deveria ser associada a Collor. O senador do PTB
de Alagoas é hoje aliado do governo Dilma Rousseff.
Marina
voltou a comparar sua situação à do ex-presidente Lula, na campanha de 2010.
"Acredito profundamente que a esperança venceu o medo", afirmou. Ela
disse acreditar que a sociedade não se deixará abater pelo discurso usado pelos
adversários. "Estou muito tranquila. Nós estamos discutindo ideias,
propostas."
A
candidata disse que não pretende usar qualquer tipo de discurso apelativo para
ganhar o pleito. "Não queremos ganhar de qualquer jeito", disse. E
argumentou que seu maior recurso é "a esperança e a confiança na
capacidade de mudar o Brasil".
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