Uma vez um poeta apaixonado
Procurando por flores nos jardins
Encontrou onze horas e jasmins
E com elas enfeitou o seu legado
Um poema que nunca declamado
De repente ganhou vida e voz
Fez calar o bicho rude mais feroz
E deu cores a ave cantadeira
E mesmo que o mundo não queira
“O matutês fala por nóis”
Ninguem canta mais Pedreiras do que
ele, nem mesmo João do Vale, já que ele canta o novo, o antigo, o moderno, o
tradicional, o povo e até o próprio João do Vale. Hoje a musica e a poesia
estão juntas na caneta, no papel, na mente e no coração do pedreirense Paul Getty.
Maior
poeta dessa nova geração ele é diferente na forma de escrever, além de não ter
estilo e não cumprir as tais regras, a sua poesia, a sua prosa e a sua letra, viajam por céus desconhecidos
e pousa nos ouvidos com a mesma sutileza de um beija-flor ao beijar a flor. Paul Getty é um poeta completo, é improvisador e tem na alma, a alma e o corpo do repente:
Tão cantado e chamado de pião
Tão cantado e chamado de pião
Foi um dia moeda de mercado
Hoje anda tão desvalorizado
Mas pra uns inda é o ganha-pão
Carregando água, lenha e carvão
Ele indica o caminho como seta
Relegado o coitado é um pateta
Mas seu coice desfaz qualquer prisão
O jumento esse artista do sertão
Se curvou diante da motocicleta
Rimador por natureza, ele conhece as linhas do repente e o matutês está presente em muitos dos seus textos e o seu primeiro livro "POES"RIA" COM PAUL GETTY", onde ele contou causos, estórias, histórias, foi romântico, áspero e humorista, lhe rendeu monções, menções e emoções com tanto sucesso.
Se curvou diante da motocicleta
Rimador por natureza, ele conhece as linhas do repente e o matutês está presente em muitos dos seus textos e o seu primeiro livro "POES"RIA" COM PAUL GETTY", onde ele contou causos, estórias, histórias, foi romântico, áspero e humorista, lhe rendeu monções, menções e emoções com tanto sucesso.
Letrista centrado nas novidades, ele
já assinou mais de duzentas canções, a maioria em parceria com Zé Lopes e
outras com Pepê Junior, Paulo Piratta, Tutuca, Albert Abrantes, Tom Cleber, Manu Lopes,
Nosly, Netto do Cavaco, Marquinhos Bill, Damião, Ruan, Edvaldo
Santos, Moisés Abilio, Samuel Barreto, Nonato Matos, com esse último e com Zé
Lopes ele compôs "Linha Imaginária", música que virou hino de
Pedreiras e que hoje é a música mais gravada de compositores vivos.
Titular do "Blog do Paul
Getty", ele tem gravado com os seus intérpretes favoritos os CDs
"Parcerias e canções", "Cabôco Filiz", "Marchinhas do
PG", "Um Bloco que é só meu", "Hexamos Brasil" e
produziu o CD "90 anos de Pedreiras
Se faltar alguma coisa, ele é capaz de inventar com uma rima terminada em "ade" assim como a nossa amizade.
Já que João do Vale é o Maranhense do Século, Paul Getty é o pedreirense da
hora.
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