A Polícia Civil do Rio Grande do
Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das investigações sobre os atos
racistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, no.
A
Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das
investigações sobre os atos racistas contra o goleiro Aranha na partida entre
Grêmio e Santos, no último dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil. O inquérito
aponta que oito torcedores usaram comprovadamente gestos e palavras de cunho
racista, mas só quatro foram identificados.
Além da
torcedora Patricia Moreira da Silva, flagrada em imagens da ESPN ofendendo
Aranha, também serão indiciados Éder Braga, Rodrigo Rychter e Fernando Ascal
(acusado ainda de furtar o boné de um dos seguranças da Arena Grêmio). Todos
vão responder por injúria qualificada e podem ser condenados a até três anos de
prisão.
Durante
a investigação, que continua em andamento, a polícia analisou três horas de
vídeo e contou com a ajuda de especialistas em leitura labial.
A
polícia ainda tentará confirmar o envolvimento de mais quatro pessoas no caso.
"A investigação continua, e na medida em que encontrarmos estas pessoas,
este trabalho será adicionado ao inquérito. Nós acreditamos que a divulgação
das fotos pode nos ajudar muito", explicou o diretor regional da Polícia
Civil, delegado Cleber Ferreira, em entrevista coletiva.
O caso
foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que, em primeira
instância, excluiu o Grêmio da Copa do Brasil. Na última semana, porém, o pleno
decidiu pela perda de pontos do time tricolor e sua consequente eliminação.
Patrícia
Moreira, a torcedora que mais foi exposta pela imprensa, perdeu o emprego
depois do incidente e teve a casa apedrejada e parcialmente incendiada.
DORIVAL AINDA NÃO SABE SE TERÁ DOIS
ZAGUEIROS PARA ESCALAR NA QUINTA-FEIRA
Após
folgar na segunda, o Palmeiras retoma os trabalhos na tarde desta terça-feira
na Academia de Futebol com uma incógnita na cabeça de Dorival Júnior: ter
zagueiros para entrar em campo contra a Chapecoense, na quinta-feira. Com a
expulsão e consequente suspensão de Nathan no domingo, o técnico depende do
departamento médico.
"Não
sei se terei dois zagueiros em campo. É difícil trabalhar", disse o
treinador, que vê seu time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro
após a derrota para o Figueirense no domingo. No fim do jogo, Nathan, no campo
de ataque, pisou em Marcos Pedroso e recebeu o cartão vermelho.
Em
Santa Catarina, Dorival foi obrigado a escalar os dois únicos zagueiros que
tinha à disposição e, agora, só tem certeza em relação a Gabriel Dias, jogador
de 20 anos. Caso Lúcio, Victorino, Tobio, Thiago Martins ou Wellington não
estejam recuperados fisicamente, a única solução será improvisar o volante
Marcelo Oliveira.
O
meio-campo também está cheio de desfalques, e o mais recente é Renato, que se
machucou durante o jogo no Orlando Scarpelli. Wendel ficou no banco no domingo
porque a ideia de Dorival era preservá-lo por ter acabado de curar lesão
muscular. Por isso, o técnico colocou Bruninho no lugar de Renato contra o
Figueirense.
Para
quinta-feira, porém, é possível que, por falta de opção, Wendel jogue como
volante, sua posição de origem. Outra possibilidade é aproveitar a volta do
lateral esquerdo Juninho, que cumpriu suspensão no fim de semana, e recolocar
Victor Luis no meio-campo, onde agradou no triunfo sobre o Vitória na rodada
anterior.
Dos
volantes machucados, quem parece mais próximo de voltar é Wesley, mas a
diretoria tem dúvidas em relação a seu acerto com outro clube e o jogador
alegou dor muscular exatamente quando ficou livre para definir sua saída de
graça em fevereiro. Eguren, que seria uma alternativa, ainda não tem nem
trabalhado no gramado.
Completando
a lista de desfalques, há o goleiro Fernando Prass, o lateral esquerdo Mateus
Muller, o meia Mazinho e o atacante Leandro, que pode até voltar a ficar à
disposição por já fazer exercícios com bola. Com tantas incertezas, Dorival
luta para evitar que o Verdão caia para a segunda divisão na temporada do
centenário do clube.
"Não
consigo repetir a equipe. Mas temos que encontrar o caminho. Sem ficar
lamentando nem abaixar a cabeça, chorando, tem que levantar e ver que tem algo
bom na frente", discursou o treinador, incentivando-se antes do confronto
no Pacaembu.
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