Na
planilha dos matemáticos, 2014 já passou para o Flamengo. Os cálculos apontam
que os 44 pontos na tabela do Campeonato Brasileiro afastaram qualquer chance
de rebaixamento. Por isso, o clube começa a dar mais ênfase no planejamento
para a próxima temporada. As reuniões no departamento de futebol com esse
objetivo têm sido realizadas semanalmente. E uma meta está traçada: estar entre
os cinco melhores elencos brasileiros para o próximo ano.
Em
2014, a expectativa era grande. Título da Copa do Brasil nas costas, volta à
Libertadores. Mas o planejamento naufragou. O time caiu na primeira fase da
competição mais importante do ano, viveu momentos claudicantes no Brasileiro e
acabou elminado com goleada na Copa do Brasil.
"Ano
passado fomos para a Libertadores e o resultado mostrou que a gente não montou
um time competitivo para a competição. A gente tem de montar um time
competitivo para o ano que vem. Futebol é competição. Se existem cinco ou seis
equipes melhores, temos de tentar montar um time que se encontra no perfil de
G4, G5", disse o vice de futebol do clube, Alexandre Wrobel.
Contratações,
dispensas e avaliação de erros cometidos em 2014 estão em pauta nas reuniões
semanais de Wrobel com comissão técnica. Ainda sem o orçamento do próximo ano
pronto, o clube não sabe o valor exato, mas entende que o fôlego para investir
será um pouco maior. Sem qualquer acerto, as sondagens têm sido realizadas
baseadas em indicações apontada por Vanderlei Luxemburgo. O técnico, aliás,
ainda não assinou o contrato até o fim de 2015, mas está garantido no cargo.
"Vanderlei
tem participado de tudo. Agora com a o fim de nossa participação na Copa do
Brasil e praticamente o fim de qualquer risco no Brasileiro é possível que a
gente comece a dar uma agilizada. Temos papos, conversas. Para possibilitar o
reforço do time, temos de buscar alternativas", completou Wrobel.
Permanências avaliadas
Antes
de trazer novos reforços, o departamento de futebol analisa as possíveis
permanências de quem já está no clube. No fim deste ano, os contratos de sete
jogadores (Léo Moura, Chicão, Nixon, Marcelo, Arthur, Márcio Araújo e João
Paulo) chegam ao fim. Já houve avaliação de quem deve continuar, mas como a
temporada ainda não chegou ao fim os nomes são mantidos em sigilo. Ninguém, no
entanto, foi chamado para conversar sobre a permanência.
Internamente
há quem veja a eliminação na Copa do Brasil como uma chance de fazer uma
reformulação encarada como necessária já no fim de 2013. Mas, por conta da
conquista da competição nacional, houve ressalvas e alguns nomes foram mantidos
para esta temporada. Desta vez, sem a taça, a possibilidade de corte não
encontra entrave.
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