sexta-feira, 7 de novembro de 2014

HOJE TEM ESPETÁCULO NA FEIRA DO LIVRO



HISTÓRIAS DE MINHA TERRA – Espetáculo teatral infantil que narra uma divertida viagem por lendas maranhenses. Hoje, 7 de novembro, sexta-feira, 17h, no Largo do Desterro, pela programação da Feira do Livro de São Luís. Realização: Grupos Foliões e Y-Bacanga. Contatos: 8800-7821 e 3302-6369 (William).

PROJETO HISTÓRIAS DE MINHA TERRA
NA FEIRA DO LIVRO 2014

A criançada faz a festa brincando com personagens da cultura popular do Maranhão. Realização: Grupos Foliões e Y-Bacanga (da escola Y-Bacanga, área Itaqui-Bacanga).
Pelo segundo ano consecutivo, a marca registrada do Grupo Foliões estará presente na programação cultural da Feira do Livro de São Luís. A nova versão do espetáculo infantil Histórias de Minha Terra promete divertir o público presente, em especial as crianças, no dia 7 de novembro, sexta-feira, ás 17h, no Largo do Desterro (frente á igreja).
A concepção do trabalho visa á valorização de lendas e mitos maranhenses, além de sua aproximação com o público infantil. As crianças tornam-se os grandes protagonistas das histórias contadas, utilizando-se diversas linguagens teatrais.
A divertida viagem pelo imaginário maranhense tem duração de uma hora e engloba as lendas do Olho D´Água, das terríveis mangudas, a carruagem de Ana Jansen, o Touro Encantado de Dom Sebastião e o fantástico encontro entre a serpente de prata que rodeia a Ilha de São Luís e a serpente do Ribeirão. O trabalho completo engloba outras lendas, que ficarão para futura oportunidade.
O elenco é formado por 20 artistas, entre apresentadores, narradores, músicos e apoio. Cada lenda possui seu fundo musical específico e existe um forte dinamismo no palco. Cores, muitas cores nas roupas e acessórios e alegria contagiante do elenco.
O objetivo real é realizar uma grande brincadeira com a criançada, tendo o folclore e a cultura popular como  panos de fundo. O trabalho é todo baseado no inconsciente popular, registros históricos e em livros de autores maranhenses, como  Jomar Moraes, Estrelinha e Wilson Marques. Como tudo que se refere aos Foliões, não poderia terminar em uma grande festa.
O projeto conta com patrocínio do Ceuma, Sindicato dos Ferroviários dos Estados do Maranhão/Pará/Tocantins (Stefem) e Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Maranhão (Sindjus-MA), além de apoio cultural do Banco do Nordeste, Funarte, Fundação Municipal de Cultura, Secretaria de Estado da Cultura e escolas Justo Jansen e Y-Bacanga e Projeto Coroado de Natal.  
20 ANOS

O Grupo Foliões comemorou 20 anos de existência em 2014. Criado em 2004 por William Moraes Corrêa, o objetivo era a criação de um espetáculo de danças e ritmos folclóricos do Brasil para participação em festivais no Canadá e Estados Unidos, em 2005.  Além da batucada tradicional do bloco, seria apresentada uma coletânea de manifestações culturais brasileiras, com ênfase á arte brasileira.  Em 2008, o grupo criou o reisado Folias de Natal. Em 2009, as Folias Juninas estrearam  oficialmente nos festejos juninos de São Luís.
De lá para cá, foram desenvolvidos diversos projetos, apresentações, shows, cursos, oficinas. Importantes viagens para festivais internacionais (França e Bélgica, em 2008, durante a Copa do Mundo), exposições (Finlândia, peru, Bolívia, Argentina, Espanha, Portugal e República Tcheca) e festivais pelo Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Piauí, Pernambuco, Distrito Federal e Rio Grande do Sul).
Vale lembrar que o Bloco Os Foliões possui 38 anos, tendo sido fundado em 01 de maio de 1976 por iniciativa do saudoso Mestre Walmir Moraes Corrêa, considerado o mais vitorioso dirigente carnavalesco do Maranhão. Vindo de uma vida dedicada ao ensino e á cultura popular, com váriso títulos  dirigindo outras entidades carnavalescas, fundou Os Foliões junto ao irmão Waldete Cabeça Branca e aos amigos Carlos Augusto Soeiro Gomes, Mauro Sérgio Guimarães Machado e Luís Fernando Lima de Sá Vale.
PARCERIA
A parceria entre o Grupo Cultural Y-Bacanga e Os Foliões teve início esse ano, na montagem do  tradicional espetáculo Folias Juninas, que completou 20 anos em 2014. Junto à Companhia Táculo (da Escola Estadual Barjonas Lobão), a mescla de danças e ritmos maranhenses percorreu diversos arraiais e eventos culturais pela cidade, culminando nem duas noites no I Festival Internacional de Folclore e São Luís, em setembro passado.
VIAGENS
Com seus espetáculos de danças e ritmos, o Grupo Foliões possui convites para festivais e mostras nacionais e internacionais até 2017: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Brasília, Ceará, Pernambuco, Argentina, Venezuela, Peru e Itália. Os convites chegaram através do CIOFF (Conselho Internacional de Folclore e Artes Tradicionais) e da IOV (Organização Internacional de Folclore e Artes Populares).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
O Grupo Foliões filiou-se, recentemente, à Organização Internacional de Teatro de Bonecos, com sede no Rio de Janeiro, possibilitando a maior participação em evetos, encontros, cursos e seminários sobre a arte teatral.
ESCOLAS
O projeto também percorrerá escolas das redes pública e particular de São Luís. A folia itinerante teve início na Escola Justo Jansen, no centro, onde o grupo desenvolve seus ensaios de dança.
QUADRINHOS
O projeto Histórias de Minha Terra ganhará versão em quadrinhos em 2015, valorizando as lendas maranhenses. Quem também ganhará versão em quadrinhos será o Reisado Folias de natal, espetáculo natalino que o grupo leva para as ruas e palcos desde 2008 (16 anos) e que possui outras parcerias, como a Raízes de Portugal, Baile de Caixa, Projeto Mãe Benta (Vila Itamar), Cia. Táculo (Escola Barjonas Lobão) e opróprio Y-Bacanga.. As ilustrações serão feitas pro jovens integrantes do projeto e por artistas maranhenses.
PONTO DE CULTURA
O projeto levou a entidade Os Foliões a receber seu primeiro prêmio nacional do Ministério da Cultura em 2008, quando conquistou o prêmio Ponto de Leitura. Foi decisivo também para a conquista do Prêmio Pontinhos de Cultura, também do MinC, através do projeto Foliões Mirins, e outros prêmios da Funarte e Banco do Nordeste. Em 2009, foi reconhecido como ponto de cultura, através da iniciativa Bordados e Encantarias do Maranhão, que deu à entidade condições de montar um pequeno parque têxtil e impulsionar a produção artística dos Foliões e suas ações comunitárias.
VALORIZANDO A CRIANÇA E O FOLCLORE
Contar estórias sobre para crianças, adolescentes e adultos, reunindo lendas e mitos de São Luís e outras cidades maranhenses com danças e ritmos da cultura popular maranhense. Essa é a proposta que o projeto Histórias de Mina Terra traz à Feira do Livro 2013 (7ª Felis), sob coordenação do Grupo Foliões, em parceria com as companhias Baile de Caixas e Raízes de Portugal, além de jovens artistas dos elencos teatrais da UFMA e Grupo grita.
Trata-se de uma oficina de contação de histórias, em que os artistas caracterizam-se como personagens das lendas e da cultura popular. Então, temos coreiras, “Ana Jansen”, fantasmas, mangudas, deusas do mar e dos rios, vaqueiros, quebradeiras de coco, caboclos de fitas, o boi, o touro negro encantado, Dom Sebastião, índios, portugueses, mouros, entre outros.
A grande sensação é que o público se torna o protagonista, principalmente as crianças. Elas quem personificam os personagens em cena, com suas devidas caracterizações. Tudo com certo improviso ensaiado”. Enquanto os narradores contam as histórias, os integrantes do projeto posicionam os atores mirins em cena. Tudo com muita alegria e diversão, além do fundo musical com ritmos maranhenses.
As apresentações tiveram início dia 2, quarta-feira, com grande público presente no anfiteatro Beto Bittencourt, em frente ao Centro de Criatividade Odylo Costa filho, na Praia Grande. Estudantes da rede pública de São Luís, famílias, turistas e outros visitantes da feira fizeram a festa com as lendas do Olho d´Agua, carruagem de Ana Jansen, manguda, Dom Sebastião (com o touro dançando toadas do bumba-meu-boi), entre outras O ponto alto foi o encontro da serpentes que rodeia a ilha de São Luís com a serpente dos subterrâneos do Ribeirão, com uma grande algazarra embaixo das alegorias.
Na lenda do Olho d´´Agua, por exemplo, as crianças vivenciam o surgimento da linda praia homônima, onde uma linda índia teve o seu amado levado para o fundo do mar pela Mãe d´Água e chorou até morrer. De suas lágrimas, nasceram duas vertentes de água que até hoje correm para o mar.
Quando Ana Jansen entra em cena com sua sombrinha rendada, é uma algazarra. Trazendo seus escravos e a carruagem, ela literalmente faz jus ao nome de “rainha do Maranhão”.
A festa fica ainda maior com a gritaria que acontece quando as mangudas entram cena com seus pijamas grandes e assustadores, brincando com todo mundo. Essa lenda foi forjada por contrabandistas entre os séculsso XIX e XX, para passar mercadorias roubadas pelos portos de São Luís.
Já na lenda de Dom Sebastião, uma batalha épica é travada em cena, com os portugueses tentando invadir Marrocos e sendo derrotados. Em seguida, o rei português é trazido para a Praia dos Lençóis, onde é encantado em touro, seguindo antiga tradição moura.
O momento da apoteose fica mesmo com a entrada das duas serpentes encantadas: a que rodeia a ilha e a que vive nos subterrâneos da cidade. A criançada faz a festa embaixo das serpentes, dançando pelo palco e pela plateia.
EXPERIÊNCIA

O projeto continua até domingo, sempre a partir das 15h, no mesmo local. Nessa sexta, será realizado um grande cortejo de artistas pela área da feira.
O projeto é assinado pelo produtor William Moraes Corrêa, coordenador do ponto de leitura Histórias de  Minha Terra e do pontinho de cultura Foliões Mirins, ambos projetos do Grupo Foliões premiados pelo MinC e pela Funarte. A direção artística é do ator e dançarino Franklin Gomes.
O elenco é formado por 15 pessoas, entre atores, contadores, dançarinos e músicos. As apresentações e oficinas não ficarão limitadas à feira, pois se entenderão a outras ações em São Luís e cidades do interior, tendo o público infantil como sua principal meta.
Oficinas são um marco na história dos grupos envolvidos, uma vez que praticamente todos nasceram da prática de oficina artísticas em suas comunidades, enveredando depois para a produção de espetáculos e outras atividades. Além do São João, envolvem carnaval, Natal, folia de reis, teatro, salas de leitura, projetos socioculturais, ateliês, entre outros.
Os grupos participantes são parceiros dos Foliões há longos anos, tendo realizado belas produções em conjunto. O Grupo Foliões possui 19 anos de existência, tendo sido criado como extensão do Bloco Tradicional os Foliões, que possui 36 anos e traz a marca consagrada do saudoso Mestre Walmir Moraes Corrêa.
Nas participações em festivais e mostras pelo Brasil e exterior, sempre foram realizadas oficinas em comunidades e intercâmbios entre grupos, em valiosa troca de saberes, técnicas e aprendizados.
Os figurinos, adereços e alegorias são de Rubenir Serejo, Dew Rodrigues e Mestre João. Para essa produção, contaram com o logística da Escola de Artes da Apae e da igreja de São Pantaleão.
 

CONTATOS

·       William Moraes Corrêa – 3194-5453, 8800-7821 e 3302-6359.

·       * Rubenir Serejo – 8850-5809 e 3251-2086.
 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário