Recebi quatro convites para este fim de
semana. Um foi para ir a Bacabal para o lançamento do loteamento do empresário
Osvaldino Pinho, outro foi para ir a Pedreiras para prestigiar o festejo de São
Benedito e para o lançamento do CD com músicas exclusivas para o Santo onde
assino três faixas, um outro para ficar em São Luis e participar de um grande
encontro de amigos promovido pelo Coronel Pimentel e o que resolvi aceitar, por
ter dado a minha palavra há várias semanas, foi o de ir até a Ilha de Santa
Clara, ilha essa que pertence ao complexo de ilhas da cidade de Humberto de Campos.
A vam passou as três da manhã de sexta
feira e após percorrer por vários bairros pegando passageiros, ganhamos a
estrada, paramos para um café na zona rural de Morros, e as oito horas estávamos
em Humberto de campos. Como era dia de feira, a caminhonete que ia até a ilha,
só foi sair as onze e rodando por uma estrada de barro e areia branca, cheia de
irregularidades e três perigosas pontes de madeira, as onze horas e quarenta
minutos, chegamos na ilha.
Da última vez que fui lá, até agora,
pouca coisa mudou, e o que mudou representou muito, foi colocado sobre a areia
solta que cobre a cidade, algumas carradas de barro, o que deu mais mobilidade
aos automóveis e aos pedestres, e foi calçada com bloquetes de concreto uns
duzentos metros de rua, o que beneficiou
algumas residências. Até aí, tudo bem.
Com um trânsito constante, a principal
ponte, a que da entrada a cidade, está prestes a cair e precisa de um conserto
urgente, pois com a aproximação do inverno, com as chuvas torrenciais que
costumam cair na região, a ilha poderá ficar isolada. Logo no começo da
estrada, existem dezenas de montes de piçarra para a melhoria da artéria, mas
que está lá e, com certeza, nas primeiras chuvas se perderão.
Já dentro da ilha, milhares de
bloquetes estão sendo levados pela população, já que o projeto, segundo fontes
fidedignas, foi feito apenas para dar votos aos deputados protegidos.
Justamente, bem em frente onde estão os bloquetes, o poder público deixa ruir
uma escola Municipal, o Jardim de infância Joaquim Simões dos Santos com quatro salas de aula, um refeitório e uma excelente
área de lazer. A reforma deste prédio depende de muito pouco, talvez um pouco
mais de pulso do Dr. Jam, advogado e vereador da ilha.
Jam vem
fazendo um bom trabalho dentro de Santa Clara, mas, se tiver um pouco mais de
força de vontade, se der um pouco mais de pressão no prefeito Deco, pode muito bem fazer uma grande revolução em sua ilha natal.
No mais, a ilha é bela, muito peixe,
camarão, sururu, caranguejo e gente bonita, nativos hospitaleiros.
Acordar na ilha é fantástico, o canto do galo, o barulho das ondas, o cheiro de terra, o ruído dos motores ao longe, tudo isso faz de Santa Clara, um sono cheio de sonhos.
Até a volta
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