Roberto Hilley ( de camisa amarela)
tentando intimidar os profissionais de imprensa |
Uma
atitude irresponsável e de total afronta à liberdade de imprensa foi registrada
na noite desse domingo (22) no interior do Centro de Ensino Profª Leda Maria
Tajra Chaves, escola pública do Estado localizada no bairro Vila São João, em
Bacabal.
Chamadas ao local por dezenas de pais de
alunos que enfrentavam fila na tentativa de conseguir uma senha para
fazer as matriculas e rematrículas de seus filhos, equipes de reportagem de
duas emissoras de TV local foram impedidas de deixar o pátio da escola e
ameaçadas por um sujeito que se identificou como vigilante, que, além de
avançar sobre o equipamento dos profissionais que registravam imagens e a
indignação das pessoas, simplesmente trancou o portão de saída.
Em tom de deboche, o vigilante que foi
identificado pela alcunha de “Irmão”, bradou que os repórteres e cinegrafistas
iriam dormir lá, já que estavam tão preocupados com o que estava acontecendo
com aquelas pessoas.
Diante da ausência de alguém da direção da
escola que pudesse tomar qualquer providência, e temendo o pior, os profissionais
das TV’s Nova Esperança (Record) e Mearim (Band) acionaram a Polícia
Militar via telefone. Só ai então uma terceira pessoa se apresentou com as
chaves e permitiu que todos saíssem da área da escola antes da chegada da
guarnição.
Obviamente que o ato irresponsável desse
sujeito despreparado não condiz com a maneira séria e ordeira que o diretor
Jerry Ibiapina e todo corpo administrativo comandam o Centro de Ensino Profª
Leda Maria Tajra Chaves, porém, em hipótese nenhuma essa insanidade pode ficar
impune, e a direção deve uma explicação, não só a imprensa, mas também as
dezenas de cidadãos e cidadãs que estão sendo obrigados a passar a noite no
relento aguardando a oportunidade de conseguir uma vaga para colocar um filho
naquela escola do ensino médio.
De acordo com os pais, a humilhação não passa
só pela noite mal dormida, há também denúncias dando conta que estão havendo
privilégios, fatos que deverão ser esclarecidos pela direção nesta
segunda-feira (23).
Como se não bastasse tudo que foi descrito
acima, durante a confusão causada pelo vigilante da escola, os profissionais de
imprensa também acusam o jovem Roberto Hilley (militante do Partido da
Transformação Social) de agredi-los verbalmente com expressões absurdas, como,
fascistas e vagabundos.
EM TEMPO: Ninguém sabe se ele estava no local para
matricular alguém e é um dos privilegiados ou resolveu se interferir apenas
para aparecer mesmo.
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