O
clima esquentou entre Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, e seu
ex-pupilo, Paulo Barros. O dirigente da escola tijucana criticou o trabalho de
estreia do carnavalesco na Mocidade Independente de Padre Miguel.
Horta
achou de extremo mau gosto a alegoria onde casais simulavam uma orgia no
desfile da verde e branca realizado no último domingo (15).
"Sinceramente,
não gostei. Comigo ele não faria esse Carnaval, por que não deixaria. Achei
muito apelativo, principalmente o carro com cenas de sexo. A gente aceita, mas
não gosta de ver. Ele exagerou", disse ao jornal "O Dia".
Ao
saber da entrevista o patrono, Barros abriu o verbo nas redes sociais. O
artista usou seu perfil no Facebook para rebater as críticas do ex-patrão.
"O
direito é todo seu de não ter gostado. O senhor "aceita" as cenas de
casal e não gosta de ver? Era só dar as costas, comer algo ou ir ao banheiro.
Não deixaria eu fazer essas cenas na sua escola? Por que acha que deixei a
Unidos da Tijuca?", respondeu.
Barros
disse ainda que deixou a Tijuca porque não tinha liberdade artística para
trabalhar, agradeceu a oportunidade de fazer o Carnaval da escola em 2004, mas
ressaltou que seu reconhecimento é fruto de seu talento.
"Minha
história começou no grupo de acesso, onde exercitei meu caminho artístico. Lhe
agradeço profundamente por ter me dado a chance de ter sido carnavalesco da
Tijuca em 2004. Esse mérito é seu e nunca vou esquecer de ter acreditado em
mim. Agora, afirmar que o senhor me fez? Já nasci artista", escreveu.
O
carnavalesco disse que seu nomes será sempre lembrado na Tijuca, que tem um
amor enorme pela escola e pediu que Horta pare de lhe atacar.
"Pare
de me tratar como se eu fosse um inimigo de sua escola. Eu amo a Unidos da
Tijuca. É a minha casa e sempre será. Não dispute colocação comigo, dispute o
campeonato. A Unidos da Tijuca pode."
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