CRÍTICA
AO ESTADO NAÇÃO
PETISTA...
Por
Claudson Alves Oliveira
(Dodó Alves)
No
século XIX, se constituiria e se completaria a identificação do ideal da Nação com as noções de etnia, língua, território,
história, entre outros, sob a ação do Estado, Estado Nação (povo partilha uma forte identidade linguística,
religiosa e simbólica).
Entretanto,
na modernidade os Estados Nações
constituíram espaços econômicos específicos e vincularam-se ao desenvolvimento
do capitalismo e dos interesses da classe proprietária dirigente.
Na
verdade, como poderiam ser negadas as funções econômicas e mesmos os benefícios
do Estado Nação.
A
existência de Estados com monopólio da moeda, com finanças públicas e,
portanto, com atividades e políticas fiscais era um fato.
Eram
atividades econômicas que não poderiam ser abolidas mesmo por aqueles que
quisessem eliminar suas intervenções danosas na economia.
Além
disso, mesmo extremados libertários podiam aceitar, como relata Molinari, que a divisão da humanidade em nações
autônomas é essencialmente econômica.
Pois,
na era pós
revolucionária do Estado Nação,
o Estado garantidor, afinal de contas, a segurança pública, a segurança da
propriedade e dos contratos, interesses burgueses -, e como disse J. B. Say,
notoriamente um inimigo da empresa pública.
Segundo
Hobsbawm, 2002, p, 40. nenhuma
nação conseguiu um nível de riqueza sem estar sob um governo regular. Um bom desfecho
para uma crise cujo fim não se consegue, agora, enxergar. Que belo
Brasil. Que Deus nos abençoe!
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