O
relatório do Comando de Policiamento Especializado mostra que o resgate de quatro presos por
grupos armados, no Centro de Detenção Provisória (CDP), na madrugada deste
domingo (5), em São Luís poderia ter sido evitado pelas secretarias de
Administração Penitenciária e de Segurança Pública.
O
documento chamado de “Operação Pedrinhas” relata em ordem cronológica, os
detalhes da ação realizada pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, pelo
menos duas horas antes do ataque a unidade do complexo de Pedrinhas.
Em
um trecho, o relatório mostra que às 2h44 o Centro Integrado de Operações de
Segurança (Ciops), alertou sobre o plano de ataque após ter conseguido
informações privilegiadas com um informante localizado dentro do CDP.
Quatorze
minutos depois os policiais começaram o monitoramento dos criminosos e mesmo
depois de ter a posição do grupo armado, horas antes, não conseguiram evitar o
ataque. Pelo relatório, apenas uma equipe estava posicionada em frente ao CDP
quando os bandidos chegaram.
A
ação do grupo armado, segundo o documento, durou 13 minutos e aponta que os
bandidos usaram armas de grosso calibre, inclusive o provável uso de uma
granada. Na ação, as torres de vigilância da unidade foram atacadas pelos
invasores. Houve troca de tiros com homens do Batalhão de Choque, mas quatro
detentos fugiram usando uma corda.
As
secretarias de Administração de Penitenciária (Sejap) e Segurança Pública (SSP)
confirmaram que toda a ação estava sendo monitorada pelas forças de segurança e
admitiram que
houve uma falha operacional momentos antes da fuga no CDP.
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