Até
mesmo pela descrença em boa parte da classe política, talvez o maior desejo do
eleitor brasileiro, em especial do Maranhão, era o fim do voto obrigatório. Os
eleitores não conseguem entender como algo democrático é obrigatório e defendem
o voto facultativo.
No
entanto, na votação em primeiro turno, o Plenário da Câmara dos Deputados
rejeitou, por 311 votos a 134, o fim do voto obrigatório, previsto no relatório
do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para a PEC da reforma política.
Entre
os deputados federais do Maranhão, apenas cinco dos 18 maranhenses votaram pelo
fim do voto obrigatório. Somente os parlamentares: Sarney Filho, Júnior
Marreca, Eliziane Gama, Pedro Fernandes e Hildo Rocha, queriam que o voto
passasse a ser facultativo.
Três
deputados federais – Cléber Verde, João Marcelo e Waldir Maranhão – estavam
ausentes da sessão de quarta-feira (10). A maioria, ou seja, dez deputados –
Rubens Júnior, Zé Carlos, Weverton Rocha, Victor Mendes, Alberto Filho, Aluisio
Mendes, André Fufuca, Juscelino Filho, José Reinaldo e João Castelo – votaram
pela continuidade do voto obrigatório.
É
bem verdade que a PEC ainda será apreciada em Segundo Turno na Câmara e
posteriormente no Senado Federal, mas para aqueles que tinham a esperança da
extinção do voto obrigatório, foi um balde de água fria.
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