O
deputado Adriano Sarney (PV-MA) iniciou a semana fazendo um discurso indignado
pela postura descabida do Secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson
Portela, que usou uma rede social para insultá-lo e aos deputados Cesar Pires e
Sousa Neto.
“É
com muita tristeza que subo hoje (1) nessa tribuna para relatar uma injustiça a
esta Casa. O dever do deputado é fiscalizar o trabalho do executivo já o dever
do executivo é tratar da gestão e não insultar deputados. Nunca qualquer
deputado insultou o Secretário de Segurança!”, destacou o parlamentar de
oposição que lamentou a utilização de uma rede social, dentro desse contexto do
governo virtual, para insultar deputados.
“Insultar
deputado é insultar essa Casa, é insultar 180 anos de parlamento livre. Fala-se
muito do coronelismo e da oligarquia, mas o que vejo agora é o autoritarismo e
o despotismo nesse Estado”, enfatizou o parlamentar que pediu uma atitude firme
e apoio dos demais colegas para subscrever uma nota de repúdio contra
o Secretário.
“Se
nós deputados não agirmos com firmeza contra um insulto de um secretario de
estado, nós vamos ficar fadados e desmoralizados diante da sociedade. Proponho
aqui uma nota de repudio, pois é um absurdo o que está acontecendo com esse
governo em relação ao desrespeito a esta Casa.”, destacou Adriano que enfatizou
a incompetência do secretário na pasta da segurança e pediu a demissão por não
dar as respostas prometidas a sociedade.
O
deputado Adriano encerrou seu pronunciamento questionando o porquê do
Governador não demitir o atual secretário e nomear pessoas aliadas do seu
partido e competentes para assumir a segurança do Estado. “Porque Flávio Dino não
nomeia o deputado Raimundo Cutrim que foi um excelente secretário de Segurança
no Governo Roseana, que combateu a bandidagem, e é do seu partido ?”, finalizou
o deputado.
CESAR PIRES TAMBEM CRITICOU PORTELA
“A
tragédia ocorrida em Panaquatira serviu para demonstrar a truculência, a
incapacidade e a inconsequência do senhor secretário de Segurança. Quanto
destempero, mostrando seu desequilíbrio emocional e a sua falta de conviver com
o cargo que tem, pois apelou para o Twitter, próprio dos incompetentes, dos
falidos de ideia, dos que não sabem, na verdade, a responsabilidade que tem
sobre os ombros; ele revelou-se um incapaz”, afirmou César Pires.
Ele
lamentou o fato de a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não ter dado uma
resposta à agressão feita contra membros da Casa. “Lamento a Mesa não ter dado
resposta àquela agressão que nós sofremos, eu, o deputado Adriano e o deputado
Edilázio. Alegou ele sermos sabujo do Sarney. Olha, o Sarney merece o meu
respeito, não convivo perto dele, não tenho intimidade estreita com ele, mas
ele é um homem da Academia Maranhense de Letras, da Academia Brasileira de
Letras, mas não conheço a academia dos incompetentes maranhenses, dos incapazes
maranhenses, porque, se assim tivesse, o senhor secretário era a avant-première
da história, para poder ser, na verdade, o que subiria ao pódio da
incompetência e da truculência”, frisou o deputado na tribuna.
César
Pires enfatizou que o secretário Jefferson Portela faz apelações grosseiras em
redes sociais, por ser “incompetente para o cargo que ocupa”. “Ele apela, sim,
e eu prefiro ser sabujo do Sarney a ser um aliado de um incompetente, de um
incapaz, como o senhor Jefferson Portela. Ele remete, na verdade, as querelas
que um dia utilizei nesta tribuna quando agrediu a sua própria família e que eu
vim aqui defender a sua sogra. Talvez, ele tenha guardado dentro do seu peito o
ódio e o rancor de mim por isso. Vou continuar a minha luta sem trégua e sem
trincheira, para poder defender todas as pessoas que me procuram”, acrescentou
César Pires.
Ao
encerrar seu discurso, o deputado ressaltou que está convencido de que Jefferson
Portela é um secretário de Estado que não merece o posto que ocupa.
“Ele
se comporta como um secretário menino, imaturo, incapaz, incompetente,
truculento. Se ele está pesando que vai amedrontar as pessoas como capitão do
campo, como delegado nas épocas dos antanho em que era escolhido pela força e
pela quantidade de mortalidades que suas armas executavam, está bem equivocado.
É preciso na verdade que tenha talento, tenha visão e lucidez da missão que ele
venha a ter. Talvez ele nem saiba o que é isso, não sabe o que é a sua missão,
não sabe o que é uma visão da sua instituição e da pasta dirige”, enfatizou
César Pires na tribuna.
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