O Maranhão vive um novo momento. Uma nova
república, segundo o governador Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados. E nessa
nova república a Justiça e a máquina pública são a principal arma contra
adversários políticos e também desafetos.
Se for contra o governador, toda a estrutura do
Estado é usada para tentar calar ou dilacerar o adversário. E não importa o
patamar em que esteja o alvo, se sem ou com mandato eletivo.
O recente exemplo é a ação da Procuradoria Geral do
Estado contra os deputados da oposição Andrea Murad (PMDB) e Sousa Neto (PTN).
Eles são alvo de uma ação impetrada na Justiça Federal por improbidade
administrativa.
Na república dinista, criticou, será punido pela
ousadia de observar atos do governo. Mesmo que esses atos sejam irregulares e
comprovados até por órgãos de controle como o Tribunal de Contas do Estado
(TCE).
Se a coerção não for na Justiça, há outras armas
como auditorias direcionadas unicamente ao desafeto político do governador. A
Secretaria da Transparência, do pouco transparente Rodrigo Lago, foi criada, ao
que se vê, para investigar somente os atos do governo passado, jamais do atual.
Mas a postura de Flávio Dino não deveria ser
surpresa para seus adversários. Nas campanhas eleitorais que participou, Dino
pautou toda a festa cívica em ações e mais ações contra tudo e contra todos:
jornais, candidatos e até juízes.
Resta saber até quando Dino vai continuar tentando
calar todos. Governar, assumir erros e trabalhar em prol da população é algo
mais urgente do que perseguir seus adversários políticos.
Coluna Estado Maior - O ESTADO
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