E outra vez o casal está em briga. O poeta, compositor,
escritor, letrista, cronista, repentista, recitador, produtor cultural,
literato de prêmio, imortal da Academia Pedreirense de Letras e empresário no
mundo das construções, Paul Getty, maranhense de Pedreiras, trava um bom
combate com a sua esposa, a empresária paraense Sergilene.
Acontece que ele é Sampaio e ela Paissandu e quando os doisi
times se enfrentam, há sempre essa briguinha de amor, cor e sabor.
No jogo passado, Sergilene disse que iria comer o tubarão
com molho de tucupi, só que ficou no empate, hoje Paul Getty garante que vai
papar o papão com arroz de cuxá.
O casal recebeu em seu luxuoso apartamento, uma galera
que veio de Belém para ver o jogo.
Essa
mistura de cores, amores e sabores, apimenta muito mais esse clássico “MAPARÁ’
que tem grande tradição no meio norte-nordeste.
Se filho
de peixe, peixinho é, então esposa de peixe é peixa também, e para mostrar que
aprendeu, Sergilene rimou e desafiou o grande poeta.
“Eu nasci lá no Pará
Mas moro no Maranhão
Paysandu é
meu tesouro
Meu time de coração
Não respeita adversário
O meu “Papão” tem pegada
Vai pegar teu “Tubarão”
E bater de goleada."
Provocado,
o poeta Paul Getty arrematou
“N’um jogo de futebol
São dois tempos de
emoção
Nas quatro linhas um
show
Do tricolor Tubarão
Minha mulher, minha
amante
Paysandu é
coadjuvante
E o Sampaio é o
campeão”.
O
vencedor dessa guerra saberemos hoje a tarde.
E bola
pra frente.
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