Bem-te-vi negro Zé, graúna dos palmeirais que a
pipira preta de outro Zé sem canto beliscou. Rouxinol que é Rouxinol tem seu
valor, assim o Anú sempre avisou. Oi, oi, oi
Em sua terra até Curió que muito canta pouco
encanta, só o Bicudo de outro canto enganador. E como uma revoada de
papa-capim, inocência de Curumim num psiu, aceno, arremedo ou assobio, pra quem
nunca viu, um bando domado de pássaro, de gente, no chão se espatifou.
Corrupião. Curicas no milharal. Sabiá não canta
mal, mas tu, agora dito, um Bizil do capinzal, dá teus pulos Neguim, a tua
galha não quebrou.
E para sempre és para mim, um grande símbolo cultural,
enfim, na cultura em Bacabal, alguém poderá ser até igual, nos nossos tempos e
no alem.
Por Luis Eufrásio Ribeiro Filho
Para o majestoso poeta Zé Lopes
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