O delegado e ex-secretário de Justiça e Administração Penitenciária do
Governo do Maranhão, Sebastião Uchoa, respondeu duramente a matéria “Maranhão em chamas” publicada na
revista Carta Capital no último fim de semana.
Uchoa responde as afirmações do atual secretário de Segurança, Jefferson
Portela. Para o ex-secretário, “É muita ousadia falar sem conhecimento de
causa” e lamentou a total politização da pasta.
O ex-secretário afirmou não ter medo de perseguição e assegurou que só a
morte irá lhe calar diante das falácias criadas pelo atual governo sobre a
situação de Pedrinhas durante a sua gestão. Veja abaixo a resposta de Sebastião
Uchoa.
É
muita ousadia falar sem conhecimento de causa por parte de uma pessoa que se
quer domina tecnicamente a pasta que politicamente assumiu.
Falar
que herdaram desordens, “que estão construindo presídios”, mais precisamente
que “… o maior controle sobre os presos resultou na resposta violenta da facção
nas ruas” e “Eles queriam o retorno a regras da gestão anterior, quando os
presos tinham liberdade para ficar soltos no pátio”, e apelando no sentido de
que “o novo governo impôs o uso obrigatório de uniformes e refez o gradeamento
de todas as celas”, e que “a realidade prisional do Maranhão é aquela que foi
herdada da administração anterior. E “Estamos inaugurando novas unidades, mas
convivemos com a superlotação, um problema nacional”, por fim “defende a
estratégia de isolamento das facções rivais”, é no mínimo ser digno dos
adjetivos que um deputado estadual lhes deu ano passado, assim como de profunda
adjetivação recebida numa charge de um conceituado jornal no estado, com a
palavra depreciativa de “verborrético”. Onde, parecem-me que bem se encaixa na
defesa fundamentalista de um modelo de gestão que já nasceu morto em várias
acepções, embora os esforços dos heroicos de plantão existentes nas forças
policias civis e militares, no estado.
Desafio
a ele ou a quem fizer sua vez para um debate técnico, moral e ético, sobretudo
apartidarizado, frente a frente para se discutir Pedrinhas e Segurança Pública
em todos os sentidos.
Contudo,
repito, tecnicamente, sem jargões, sofismas ou decorebas inflamatórias, que
visam vender ilusão ao povo que cansado se encontra diante do caos que se
instalou no estado, a partir da completa politização da pasta, tão avisado que
se foi, antes que o governo em curso assumisse a grande missão de promover
“mudanças” no cenário da gestão estadual como um todo.
Por
isso que Carta Capital, desta feita, parece-me não fora tão infeliz com sua
matéria, por conseguinte, puxou-me à presente reação.
Por
fim, repito: não tenho medo de perseguições sob qualquer espécie e, enquanto
continuarem mentindo ou omitindo sobre Pedrinhas e tentando subjugar nossos
inúmeros verdadeiros e estratégicos combates a organizações criminosas que se
instalaram em Pedrinhas, somente a morte física me calará, tenham certeza
disso!!!!
Indiscutivelmente uma resposta dura .
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