A
deputada Andrea Murad, titular da Comissão de Saúde na Assembleia Legislativa,
participou da audiência pública que discutiu a per capita da saúde no Maranhão
e a luta pelo aumento do teto.
Deputados,
representantes do Ministério da Saúde, de Conselhos Estaduais e secretários
municipais, estiveram presentes na reunião onde se destacou a união de forças
para melhorar os repasses para o Maranhão. Em seu pronunciamento na audiência,
a deputada Andrea ressaltou o programa Saúde É Vida que garantiu,
consideravelmente, um aumento no repasse do Governo Federal.
“Considerando
a compra de equipamentos, a abertura de novos leitos hospitalares, de centros
de diagnósticos por imagem, UPA’s, hospitais regionais e macrorregionais, tudo
isso proporcionado ao longo de 5 anos pelo Programa Saúde é Vida, elevou o
repasse de R$ 98 Milhões (2009) para R$ 312 Milhões (2014). Mas entendo que
ainda não é o suficiente e o Maranhão precisa receber valores compatíveis com a
média de outros estados e até nacional. O programa trouxe o incremento de
nossas unidades, o aumento na produção, uma ampliação jamais vista na rede
estadual de saúde e precisa ter continuidade. Em paralelo vamos também fazer
uma frente política para que o Ministério reveja nosso teto”, explicou Andrea
Murad.
Para a
parlamentar, o poder legislativo tem um papel preponderante e a força necessária
de cobrar o reajuste junto ao Ministério da Saúde. Andrea Murad quer uma força
tarefa para que deputados estaduais e federais busquem o aumento que alcance,
no mínimo, a média praticada nacionalmente.
“A
média nacional é R$ 204,61 por habitante e recebemos atualmente R$150,05, uma
vergonha. O deputado federal André Fufuca, que compõe o mesmo partido do
ministro da saúde, Ricardo Barros, já se comprometeu de marcar uma audiência,
então vamos compor uma nova comitiva para cobrar uma reavaliação do valor per
capita da saúde para o Maranhão. E em paralelo continuarei defendendo
intensamente a continuidade do Programa Saúde é Vida, que foi o que alavancou
os recursos para nosso estado e não podemos desmerecer isso, é fato, é a
realidade, caso contrário estaríamos no patamar que encontramos em 2009”,
adiantou Andrea Murad.
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