À
medida que vai se aproximando o período das convenções partidárias que
oficializarão os candidatos às eleições de outubro, ganha intensidade o disse
me disse entre os partidos em busca de definições de coligação e formação de
alianças. E o empurra-empurra gera reuniões cada vez mais intensas nos
bastidores.
No
grupo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que tem a maior coligação, são
três as frentes de discussões, todas interligadas. Na primeira, o prefeito
tenta manter-se em pé nas pesquisas de intenção de votos, para garantir
presença em um eventual segundo turno; na outra, tenta ganhar musculatura
administrativa com obras e serviços exatamente para convencer o eleitor de
que ele tem condições de seguir à frente da prefeitura. E na terceira frente, a
formação da chapa, com a indicação de um vice que consiga unificar, sem nenhuma
aresta, todos os partidos de sua base.
A
deputada Eliziane Gama (PPS) ainda convive com a desconfiança da classe
política em relação às suas idas e vindas políticas. Ela conseguiu a adesão do
PSDB, mas mostra certo desconforto com a presença física do ex-prefeito João
Castelo em seu palanque. Por outro lado, acena para PV e PMDB, mas não desperta
confiança nesses partidos. E até a escolha do vice tem gerado desconfiança
entre os partidários da candidata do PPS.
Wellington
do Curso (PP) completa a trinca dos candidatos com mais chances de chegar ao
segundo turno. Mas começa a sentir uma espécie de teto e não sabe exatamente
como atrair partidos que dêem a estrutura para continuar crescendo e superar
seus adversários. E as próprias lideranças partidárias ainda esperam de
Wellington números mais consistentes, que garantam a consolidação de seus
índices, para, só então, definir apoio.
Os
demais candidatos, já mais distantes do bloco principal, precisam, primeiro,
convencer os próprios partidos de que são candidatos. E já não têm muito tempo
hábil para isso.
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