DYLAN E EU

Semana passada, assistindo um jornal na TV, ouço a bela noticia que o astro Bob Dylan acabara de ganhar o Prêmio Nobel de Literatura. Confesso que fiquei muito feliz, isso por ele ser o meu ídolo, mas, um pouco sem entender, até porque, apesar de escritor, seus livros encalharam nas prateleiras.

As opiniões foram muitas e divergentes, a academia classificou o conjunto de suas obras musicais, suas letras, como objetos de mudança de comportamento em todo o mundo.

Comecei a ouvir Bob Dylan ainda criança, uma versão de Blowin’in the Wind na voz da Diana Pequeno. Cresci ouvindo muita coisa nordestina, o auge da Música Popular Brasileira como Fagner, Zé Ramalho, Amelinha, Elba Ramalho, Ednardo, Belchior, Xangai, Elomar, Vital farias, Cátia de França, Geraldo Azevedo, esses influenciaram na minha formação musical.

Ingressei na Rádio Mirante FM de Bacabal e junto com Abel Carvalho e Paulo Campos, ouvíamos a toda altura Jannis Jopplin e Bob Dylan. Fiquei fascinado pelo seu trabalho e comecei a comprar seus discos, Tenho muitos.

Conheci o Marcos Boa Fé e ia pra sua residencia ouvir Bob Dylan, ele também era fissurado pelas canções do astro. Agora, lendo o que ele escreveu, vejo o quanto a sua musica;letra, é importante para o comportamento do mundo. Me desculpem os escritores que criticaram o premio dado ao Dylan, mas convenhamos, Algum literato de prêmio escreveu algum bom livro esse ano que tenha, pelo menos sido falado. Não me lembro.

Como fã, dou meus parabéns ao Bob Dylan e como hoje é meu aniversário, vou degustar um bom uísque ouvindo a voz nasalada, o violão de aço, a gaita e as mais belas canções do Nobel de Literatura. Esse Bob Dylan é mesmo um Hurricane.

Parabéns pra mim.