QUANDO TUDO É IMPORTANTE

ASTÚCIA E AUDÁCIA PARA NINGUÉM BOTAR DEFEITO

O político brasileiro, de um modo geral, não tem escrúpulos. Entra na vida pública com o único objetivo de se arrumar, e, de quebra, a parentada. É um jogo de interesses tão macabro que, para atingir sua "missão", a de ficar rico às custas do dinheiro público, não tem limites, vale tudo. A ambição é tão grande que estes ditos políticos armam uma arapuca a seu favor, locupletando desde jornais e televisão e até rádios, de modo a não sobrar nada que possa impedir fazer a cabeça do eleitor. Fora um marqueteiro de primeira, que conhece as nuances do cotidiano popular e sabe onde aplicar o golpe fatal, de preferência no ponto mais sensível do povão, o bolso. Convencer quem está disposto a ser convencido é fácil e os políticos matreiros sabem disso. E sabem, também, que podem agregar um "monte" de monstrengos que "arribam" seus ganhos: diárias, ajudas de custo de toda ordem, auxílio de tudo quanto é jeito, aposentadorias precoces, é um acúmulo de riquezas sem tamanho, tudo às custas do dinheiro público arrecadado pelos impostos escorchantes que nos são impostos. No final, todos saem felizes para sempre, inclusive seus parentes que podem ser incluídos nas chapas de campanha tanto para o senado quanto para governador. Sem falar no nepotismo cruzado que garante a família para todo o sempre. Vejam as quantidades de reuniões, viagens, palestras, julgamentos nos finais de semana, simpósios, congressos, tudo isto é debitada na conta de quem "colabora" obrigatoriamente. Se por acaso há previsão (provisão) de baixa arrecadação, criam-se mais impostos, o que não pode é rebaixar a renda deste pessoal, acomodados em cargos, milhares, muitas vezes inúteis, mas "arranjados" para assegurarem a reeleição, o continuísmo, o não largar o osso de maneira alguma. Vale até criar mais ministérios para um fim não muito justificável, o que interessa, de fato, é garantir a aliança e a governança! Para conseguirem isso, fazem mil manobras, garantindo a impunidade no caso de serem pegos futuramente, tais como foro privilegiado e outras artimanhas, a ponto de vereadores serem empossados e voltarem para a cadeia. Corremos o risco dem daqui não muito longe, sermos governados por "executivos" na cadeia, despacharem de lá. E isto não é utopia, estamos caminhando nesta direção, tal a audácia destes nossos legisladores. Em virtude de tantos absurdos, estamos num país frouxo governado por espertos.

Pois é!