Justiça condena acusados de matar
o advogado Brunno Matos numa briga em 2014
A Justiça condenou os três acusados pela morte do
advogado Brunno Eduardo Matos Soares e da tentativa de homicídio de Alexandre
Matos e de Kelvin Kim Chiang.
O crime aconteceu na madrugada do dia 6 de outubro
de 2014, em uma residência no bairro Olho D’Água, após uma festa em comemoração
pela eleição do senador Roberto Rocha (PSB).
Brunno Matos foi morto a golpes de faca durante uma
briga. Alexandre e Kelvin também foram atingidos.
Os acusados, Diego Polary foi condenado a 8 anos de
prisão, Carlos Marão Filho a 6 anos e o vigia João José Gomes recebeu a pena de
1 ano na prisão.
CASO BRUNNO
MATOS: HOUVE MESMO CONDENAÇÃO?
CASO BRUNNO
MATOS: HOUVE MESMO CONDENAÇÃO?
Os
três acusados pelo crime de Brunno Matos, Marão Filho, Diego Polary e João José
Terminou na madrugada
desta sexta-feira (03) o julgamento do caso Brunno Matos, um jovem advogado e
assessor do senador Roberto Rocha que foi assassinado numa festa de comemoração
logos após as eleições de 2014.
Segundo a denúncia
feita pelo Ministério Público, o assassinato e as duas tentativas de homicídio
– Alexandre Matos (irmão de Brunno) e Kelin Chang – foram resultado de uma
discussão em virtude de quebra de retrovisores de alguns veículos que
supostamente estariam obstruindo o acesso à garagem da residência de um dos
acusados do crime, Carlos Marão Filho.
A denúncia aponta
ainda que além de Marão Filho, participaram do crime de Brunno Matos, morto a
golpes de faca, Diego Henrique Marão Polary e João José Nascimento Gomes.
Depois de 17 horas de
julgamento, os três acusados foram “condenados”. Diego Polary foi condenado a cumprir
pena de oito anos, sendo seis pelo homicídio do advogado e dois pela tentativa
de homicídio do irmão de Brunno. Diego foi o acusado que teve a pena mais
pesada.
Já Marão Filhofoi
condenado a seis anos de prisão pela participação no assassinato de Brunno e o
vigilante João José pena de um ano de prisão pela participação na morte do
advogado e tentativa de homicídio contra Kelvin Chiang.
A sessão de júri
ocorreu no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau, e foi presidida pelo
juiz da titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Gilberto Moura.
Após a “condenação”
dos três acusados, o principal questionamento que tem sido feito é se as penas
não foram excessivamente brandas? A família de Brunno Matos ainda não se
posicionou oficialmente sobre a decisão, mas o Blog já teve a informação que
deve recorrer da decisão.
Para piorar o
sentimento de injustiça, que fatalmente deve esta atormentando os familiares de
Brunno Matos, os três acusados vão recorrer também da decisão e, enquanto isso,
devem aguardar um novo julgamento em liberdade.
Pelo visto, preso
mesmo apenas o jovem advogado Brunno Matos, que teve seus sonhos interrompidos
por um crime desnecessário e gratuito, e seus familiares que terão que conviver
o resto da vida com a dor da perda e, agora, com o sentimento de impunidade
após tal “condenação”.
Agora imagina se o
crime não tivesse tido toda a repercussão que teve e a vítima não fosse um
advogado e assessor de um senador da República, como seriam essas
“condenações”?
Bruno |
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