Desde que passou a ser um dos principais protagonistas do controverso processo que se desenrola de sentido de escolher os novos membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Bacabal, o vereador Irmão Leal (PMDB) - que agora é presidente interino, em exercício, por força do que determinam o Regimento Interno da Casa e a lei Orgânica do Município (LOM) -, tem sido dono de um comportamento, também, extremante controverso, e, agora em mais uma dessas guinadas, cogita deixar a presidência do Poder Legislativo mediante a apresentação de uma licença médica.
Leal, que foi eleito pela coligação que tinha como candidato a prefeito o deputado estadual Roberto Costa, mudou de lado e anunciou que votaria no candidato a presidente da câmara apoiado pelo prefeito, também na interinidade do exercício do mandato, José Vieira Lins.
Alçado a condição de presidente, Leal abriu mãos dessa prerrogativa, arguindo-se inepto para conduzir os trabalhos de eleição da Mesa Diretora e posse do prefeito, contudo, em nova guinada aceitou substituir o candidato apoiado por Vieira, vereador César Brito (PPS), e em destrato com o próprio Zé Vieira negociou sua eleição com o senador João Alberto Souza (PMDB), negociando os demais cargos da Mesa.
A cogitação de licença por parte de Leal abre dois leques de interpretação: ou ele está descontente com o seu atual grupo, ou está programando uma nova guinada em sua curta carreira política.
Tudo depende do período que o vereador ainda peemedebista pretende ficar afastado sob licença. Se essa licença for superior a 120 dias Irmão leal estará abrindo direito de posse ao primeiro suplente da coligação que o elegeu, Dedé da Tresidela. Se a licença por inferior a esse período, deixará ao vereador Professor Maninho (PRB), o direito de substituí-lo da interinidade da presidência
e comando da sucessão que ainda não aconteceu.
De volta
Quem volta ao epicentro da crise político-administrativa-constitucional que o município de Bacabal vive nesse momento é a Juíza Vanessa Ferreira Lopes. O Juiz Marcelo Moreira, que tomou decisões que provocaram controvérsias e muitas discussões enquanto foi o julgador do conturbado processo eleitoral que câmara de vereadores vive, volta a titularidade do Juizado Especial.
Em sentença expedida, Moreira classificou os vereadores de Bacabal como "patetas" e o município como pobre, ignorado, abandonado e maltratado. Marcelo Moreira encerrou seu curto período como Juiz Substituto na 1ª Vara. Ao explicar as decisões que tomou, o Magistrado atacou a imprensa que as criticou, classificando os profissionais como desconhecedores dos fatos e desinformadores.
Por Abel Carvalho
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