Hilton Gonçalo e Eduardo Braide estão na nova
Oposição
O
governador Flávio Dino (PCdoB) assumiu o governo, em 2015, praticamente
absoluto como novo líder maranhense. O chamado grupo Sarney, após a derrota de
2014, preferiu dedicarse a questões particulares, sobrando uns poucos para uma
quase solitária batalha crítica com o então incensado governo comunista.
Passados
mais de dois anos do início do mandato, Flávio Dino já convive mais
corriqueiramente com críticas duras à sua gestão e à sua forma de fazer
política. E os nomes que fazem este contraponto formam hoje uma nova oposição
no Maranhão.
Estão
neste grupo o senador Roberto Rocha (PSB), que mantinha com o comunista uma
aliança tática, mas independente, e o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), que
faz o contraponto na Câmara Federal desde 2015.
Na
Assembleia, se destacam desde 2015 os deputados Adriano Sarney (PV), Andrea
Murad (PMDB) e Edilázio Júnior (PV), agora reforçados pelos colegas Eduardo
Braide (PMN) e Wellington do Curso (PP).
Juntamse
a estes personagens, o senador Lobão Filho (PMDB), a exprefeita de Lago da
Pedra, Maura Jorge (PTN), hoje vista como “pedra no sapato” do governador, e
ninguém menos que o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, do próprio partido
do governador.
São estes
personagens os principais responsáveis, hoje, por um crescente desgaste popular
do governador comunista, em todos os aspectos político, administrativo e pessoal.
Passados
dois anos de mandato, Flávio Dino parece sem poder de reação aos
oposicionistas. E a tendência é que o grupo aumente à medida que o pleito de
2018 for se aproximando.
Estado
Maior
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