A situação do PSDB é
a única que está na superfície, expondo dirigentes e filiados por causa das
eleições de 2018. Mas a ebulição partidária está em pleno andamento em todas as
legendas.
A situação de algumas
delas: PPS: esvaziada pela derrota nas eleições de 2016, a deputada federal
Eliziane Gama tenta se equilibrar entre a pressão da cúpula nacional – que
exige um patamar de votos para a Câmara Federal – e os dirigentes estaduais,
que já não aceitam o controle hegemônico dela.
PCdoB: o partido do
governador Flávio Dino também precisa arregimentar quadros de peso para formar
chapa capaz de garantir os votos necessários e eleger, ao menos, quatro dos
atuais secretárioscandidatos.
PSB: abrigo
temporário de lideranças como o senador Roberto Rocha, o deputado federal José
Reinaldo Tavares e o estadual Bira do Pindaré, a legenda presidida pelo
prefeito de Timon, Luciano Leitoa, quer ter uma identidade própria a partir das
eleições do ano que vem.
PT: o partido virou
uma espécie de “masmorra medieval” na definição do jornalista Robert Lobato,
por causa da falta de propósitos e de projetos desde a derrocada do governo
Dilma; e tenta se reerguer a partir de uma aliança com o governo Flávio Dino.
Entre as principais
legendas maranhenses, apenas PDT e PMDB seguem com projeto eleitoral
relativamente definido, por isso não sofrem tanto com as arrumações para as
eleições de 2018.
Com Flávio, não! – O PSDB deve
decidir até o fim de março o futuro da legenda no Maranhão e o projeto para as
eleições de 2018. O que já está certo na cúpula nacional é que o partido não
estará no palanque do governador Flávio Dino nas próximas eleições.
Por causa disso, o
diretório nacional tem dado sucessivos sinais de esvaziamento do
vice-governador Carlos Brandão, que preside a legenda no estado.
Estado Maior
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