É cada dia mais complicada e revestida de suspeitas, a atuação
de Danilo Santos Silva na Secretaria de Estado da Administração Penitenciária
(Seap).
Preso
na semana passada, Danilo é acusado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério
Público Federal (MPF) de ter aparelhado a pasta com o loteamento de cargos;
fraudado licitações e desviado recursos públicos, sobretudo do BNDES e de
convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Em pelo
menos quatro contratos com empresas que prestam serviços para o Governo, há a
movimentação suspeita de mais R$ 37 milhões, em 2016.
O caso
é grave. Não se sabe ainda, por exemplo, qual o real prejuízo aos cofres
públicos provocados pela prática fraudulenta, segundo a polícia, comandada pelo
ex-secretário adjunto da Seap. As cifras que podem ter sido movimentadas em
2015 sob a interferência direta de Danilo dos Santos, ainda serão levantadas.
Não há,
até o momento, uma conclusão sobre quanto custou ao erário, os atos ilícitos do
investigado. O que existe nas entrelinhas dos relatórios da PF e do MPF e que sustentam
a prisão do ex-secretário, lamentavelmente, é uma constatação: houve corrupção
no Governo.
(Coluna
Estado Maior)
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