Considerado pelo Jornalista e
produtor musical Abel Carvalho como o compositor mais ingênuo dos sete que
participaram das coletâneas “Nossa Voz”, Nossa Voz II” e “ Nós”, Assis Viola é
dono de uma voz ímpar, aguda e bastante agradável.
O adjetivo “ingênuo”, nada tem a
ver com desmerecimento, longe disso, mas pela forma simples que ele
sempre acha para compor sobre as coisas mais difíceis. Sua voz
nordestina, sertaneja, seu violão batido e ponteado, Assis Viola tem a
alma bacabalense em um corpo universal e quando versa sobre sua sina de
andarilho das canções, recebe sempre o galardão das mais disputadas
provas musicais. Figura participante do movimento que deu origem aos CDs
citados e ao Boi Bacaba, ele, junto com Marcus Maranhão, Marcos Boa Fé,
Perboire Ribeiro, Davi Faray ,Zé Lopes e Raimundinho, marcou uma geração que deu
uma nova cara para a música produzida em Bacabal.
Viajante giramundo, Assis tem suas
raízes fincadas nos ritmos nordestinos, mas não se bitola a eles, passeia pelo
Pop, baladas e até reggae. Figura carimbada em festivais e já conseguiu
abocanhar vários e junto com seu irmão Flávio Souza (em memória) compôs um
balaio de músicas, perolas dessas que fazem parte das coletâneas e de um CD que
ele vende para os amigos e admiradores.
No ano passado ele conseguiu um
terceiro lugar no Festival de Musica Carnavalesca de Bacabal com a marchinha “Computador”,
provando que o nosso artista viaja por vários gêneros musicais.
Assis Viola é do mundo assim como as suas canções e o seu violão. Muitas
vezes se joga na estrada e sai a procura de novas aventuras, de novas
conquistas voltando sempre para Bacabal com novidades, com novas canções, com
novas idéias. Ele é a arte viva, a pura poesia, ele é o poeta e esse poeta é
Assis Viola.
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