Um grupo
de cidadãos barbudos, com turbantes ou túnicas, e vestidos à moda árabe, tem
chamado a atenção nas ruas de alguns municípios maranhenses. E desperta o misto
de temor, antipatia e admiração, o que tem dividido opiniões no Maranhão.
E a
história ganhou também os meios políticos, com comentários de deputados e
vereadores nas sessões da Assembleia e Câmaras.
Os
muçulmanos paquistaneses chegaram ao Maranhão pela Baixada Maranhense, oriundos
de Belém. Desde então, estão sendo monitorados pela Polícia Federal, segundo
revelou reportagem de O Estado, na edição de ontem.
Mas a
língua e os modos estranhos ao povo ocidental dificultam informações. E a
presença, no momento em que o terror islâmico se espalha pelo mundo, gera a
polêmica em torno dos paquistaneses.
Uma das
imagens mostra os homens carregando um botijão de gás, em Pinheiro, o que gerou
temor entre os habitantes da cidade.
Na
Assembleia Legislativa, apesar de nenhum discurso – ainda – ter tratado da
presença dos seguidores de Alah, alguns deputados defendem uma vigilância
permanente.
Argumentam
se os cristãos teriam a mesma liberdade para circular nos países muçulmanos e,
principalmente, professar sua fé, como eles têm feito, agora, em São Luís.
Mas o
fato é que o Islã está entre nós. Se em missão de paz, para professar sua fé ou
para cooptar jovens, só uma investigação minuciosa dirá. E tranquilizará a
população, já tão ressabiada por atentados mundo afora.
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