Os cuidados para
prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) nunca são demais e devem ser
observados durante todo ano. O papiloma vírus humano (HPV) afeta 80% das
pessoas sexualmente ativas, de acordo com o Serviço de Saúde Nacional britânico
(NHS, na sigla em inglês) e da Associação Americana de Saúde Sexual. O curioso
é que na maioria das vezes as infecções causadas pelo vírus não apresentam
sintomas, ou seja, as pessoas contaminadas não sabem que têm a doença. Pior
ainda é que acabam transmitindo o HPV para seus parceiros (as).
A evolução da doença
pode causar diferentes tipos de câncer: do colo uterino, anal, de pênis, vulva,
vagina, boca e garganta. Para detectar o vírus nas mulheres geralmente é feito
o exame Papanicolau e nos homens, segundo NHS não há um “teste confiável”.
Apesar de existir tratamento para doença, o uso de preservativos é recomendado,
mas a campanha mais efetiva é de vacinação, especialmente para jovens,
inclusive os meninos. Falando nisso, o anúncio do grupo masculino para diminuição
da circulação do vírus na população – que tinha sido feito o ano passado,
entrou em vigor este ano no Brasil.
Pode-se dizer que a
vacina é mais eficaz para adolescentes antes do primeiro contato sexual. A
distribuída pelo SUS protege contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18) . Dois
deles (6 e 11), estão relacionados com o aparecimento de 90% das verrugas
genitais. Os outros dois (o 16 e o 18) estão relacionados com 70% dos casos de
câncer do colo do útero. A Campanha Contra o HPV do Ministério da Saúde orienta
como está acontecendo o esquema de vacinação em 2017: 2 doses com intervalo de
6 meses para meninas de 9 a 14 anos; 3 doses com intervalo de dois e seis meses
para mulheres com HIV entre 9 e 26 anos;2 doses com intervalo de 6 meses para
meninos de 12 a 13 anos; 3 doses com intervalo de dois e seis meses para homens
com HIV entre 9 e 26 anos. Vacinar é proteger.
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