Deputado estadual,
Eduardo Braide (PMN)
O deputado Eduardo Braide destacou,
nesta quarta-feira (21), o abandono por parte do governador do Estado, Flávio
Dino, à comunidade da Madre Deus, que não tem nenhuma programação oficial de
São João, mesmo sendo considerada um dos berços culturais da capital.
“A Madre Deus foi simplesmente
abandonada pelo Governo do Estado. Na Praça da Saudade sempre houve arraial. No
Largo do Caroçudo, a mesma coisa. E o último resquício que ficou do São João na
comunidade, que é na Capela de São Pedro, o governo não liberou nenhuma
brincadeira para os dias de festejo. Eu não sei o porquê dessa discriminação
com a Madre Deus. Eu não quero acreditar que seja por razões políticas. Seria
muito pequeno por parte do governador do Estado”, reforçou o deputado.
Ainda no pronunciamento, Eduardo
Braide repudiou a postura do governador pela forma como a comunidade da Madre
Deus tem disso tratada culturalmente.
“Na Praça da Saudade, a única coisa
que restou foi o nome: a saudade do que já foi um dia o São João lá. Porque se
depender do governo comunista, a ordem é cortar tudo. Não ter nada na Madre
Deus. E eu não sei qual o motivo da perseguição e essa maldade com a comunidade
que historicamente vive da cultura. Poderíamos estar gerando renda na Madre
Deus, elevando a autoestima do povo da comunidade, mas infelizmente o
governador resolveu escolher a Madre Deus para massacra-la agora no período
junino. Por isso, fica aqui o nosso repúdio ao governador Flávio Dino pela
forma como vem tratando a comunidade da Madre Deus”, afirmou o parlamentar.
Ao finalizar o discurso, o deputado
solicitou que o Governo do Estado envio de brincadeiras juninas para o Largo de
São Pedro.
“Ainda há tempo do Governo do Estado
reconhecer o seu erro e o absurdo que está fazendo com a comunidade da Madre
Deus, que tem a cultura estampada no seu dia a dia. Que o governador do Estado
envie as brincadeiras para o arraial da Capela de São Pedro e, quem sabe até,
leve um palco e atrações para a Praça da Saudade. Mas aproveito para pedir que
o povo do Maranhão, que o povo de São Luís tenha fé, força e esperança. Porque
governo passa, mas a Cultura sobrevive a vários governos, inclusive àqueles que
não admiram, não gostam e que repudiam a Cultura do Maranhão”, concluiu Eduardo
Braide.
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