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Braide
lamenta suspensão de ano na Uema e cobra cumprimento de acordo com professores
O deputado
Eduardo Braide subiu à tribuna nesta quarta-feira (5), para lamentar
que a Uema não reiniciará as aulas no segundo semestre letivo deste ano. A
decisão foi tomada pelos professores durante assembleia geral da categoria –
realizada na terça-feira (4) – que ainda espera o cumprimento do acordo firmado
pelo Governo do Estado com os professores da universidade.
“É
com muita tristeza que eu venho hoje anunciar que os professores da Uema
decidiram ontem (4), por unanimidade, a não reiniciar as aulas no segundo
semestre. Somente este ano, eu já estive nesta tribuna por três vezes cobrando
uma posição do Governo do Estado para que não chegasse nessa situação, que é a de
seus professores decidirem que não retornarão às aulas a partir do dia 14 de
agosto”, declarou Eduardo Braide.
O
deputado destacou ainda que participou do início e acompanha a negociação entre
o Governo do Estado e os professores da Uema.
“O
Governo do Estado se comprometeu em pagar a URV (já garantida pela Justiça) aos
professores aposentados da Uema até dezembro do ano passado. Mas até hoje, seis
meses se passaram e nem um centavo foi pago a nenhum professor. Por outro lado,
ainda segundo o acordo, a gratificação dada aos professores da ativa deveria
ter sido incorporada aos vencimentos por meio de um Projeto de Lei no início
deste ano. Acontece que esse projeto nunca chegou aqui, conforme acordado com
os professores da Uema”, explicou Eduardo Braide.
Ainda
no discurso, o parlamentar criticou o descumprimento do Governo com os
professores da Uema.
“É
muito importante você inaugurar campus de universidade, tirar foto e aparecer
em jornal. Mas de nada adianta ampliar a estrutura física e não respeitar o
recurso humano, que é fundamental, principalmente, em uma universidade. A Uema,
para que se tenha ideia, foi o órgão mais citado no plano de governo do
governador Flávio Dino. Mas depois de eleito, ele demonstra qual é a
importância que a Uema tem ao não dialogar e, mais do que isso, ao não cumprir
o acordo firmado com os professores da universidade”, afirmou Braide.
Ao
finalizar o pronunciamento, Eduardo Braide disse que ainda espera
pela sensibilidade do governador, para evitar que os alunos da Uema não fiquem
sem aula no retorno das férias.
“Continuo
com a esperança de que até o dia 14 de agosto, o governador Flávio Dino que,
diga-se de passagem, é um professor universitário, se sensibilize com a classe
de professores da Uema, sente para negociar e possa evitar que os
universitários sejam penalizados com essa decisão, que já foi por demais
evitada pelos professores da universidade. Paciência tem limite e, certamente,
depois de tantas assembleias e de tanta espera, a dos professores esgotou”,
finalizou o deputado.
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